(Publicado em março de 2008 pelo NEO - Informativo Eletrônico do Centro Cultural de Laranjeiras)
Morte, brutalidade, mentira, desencontro e decadência moral. Faltam finais felizes na atual temporada de cinema, mas isso não é novo. Todos que gostam ou acham que podem palpitar sobre cinema já o disseram. Alguns se irritam. O que parece passar despercebida é a pretensão de filmes oscarizáveis ao status de “clássicos”. Aqueles que se irritam, não vêem essa virtual qualidade. Dizem simplesmente que 2007 carece de um grande filme. Sangue Negro (There Will Be Blood, EUA) talvez seja o mais brutal dentre eles e também o que se pretende mais clássico.
As 2h39min de duração podem até parecer longas, em alguns momentos. Entretanto, quem consegue ver um verdadeiro clássico sem se cansar, ainda que por um breve instante? É preciso ter fôlego. A falta dele resulta em salas de cinema vazias, que não fazem jus aos méritos do filme. A fotografia alterna os melhores momentos de John Ford, com planos que visam dar dimensão ao oeste intocado, com os de Stanley Kubrick, na seqüência inicial, dentro de uma mina de prata, por exemplo, que muitos consideram nauseante. O roteiro, adaptado do livro Oil!, não contempla mulheres nem mocinhos. O confronto entre o prospector de petróleo Daniel Plainview e o pastor arrivista Eli Sunday (respectivamente interpretados por Daniel Day-Lewis e Paul Dano), por boa parte dessas duas horas, leva a platéia a pensar que está diante de um duelo de gigantes. Só não se compararia, no imaginário, a Luke Skywalker vs. Darth Vader, porque ali, na Califórnia do início de século XX, onde definitivamente não há lugar para os fracos, a briga é de mal contra mal. Ali, não há Davi contra Golias. As atuações que ultrapassam a loucura que se esconde por trás da realidade, em certo momento, não deixarão dúvidas de que o mais forte vence, porque o nanico é só alguém que se considera esperto demais.
Na essência desses dois encontra-se o coração do filme, mais do que no retrato da nascente indústria petrolífera americana, que fez a fortuna de Rockefeller e alimentou a esperança de outros empreendedores, e da consolidação do oeste e da família americana, que bem poderiam estar, todos, num apêndice da “Ética protestante” de Max Weber.
Plainview e Sunday podem não ser bons sujeitos, mas ninguém nega que tenham espírito. Passada uma década em que historiadores mais apegados ao marxismo tentaram provar que é a massa, tão relegada, quem verdadeiramente protagoniza os acontecimentos da história, vem Sangue Negro mostrar que a massa participa, sim, porém amorfa, sem um projeto para si. Como num Paul Johnson que se subverte em vilania, são os dois indivíduos singulares que dão perspectivas à multidão, porque somente eles têm a capacidade para tomar para si o rumo da vida. São sujeitos “viradores” – de que tomo a expressão – que suportam o penar dos anos, à espera da oportunidade que não deixarão escapar para se tornarem grandes. Enquanto o povo de Israel murmurava no deserto, Moisés sabia que, por mais que lhes custassem 40 anos, veriam a Terra prometida.
Fazer referência a Os Dez Mandamentos (1956) de Cecil B. DeMille não é uma licença poética, muito menos bíblica. É possível discorrer sobre Sangue Negro e fazer comparações, em um ou outro detalhe, com Vinhas da Ira (1940) de John Steinbeck, ou Assim Caminha a Humanidade (Giant, 1956) de John Stevens, ou, ainda toda a série de westerns de John Wayne, sem esquecer do Cidadão Kane de Orson Welles, com que o filme de Paul Thomas Anderson compartilha mais afinidades. Não seria o próprio Kane um desses homens de verve que, tal como o prospector de petróleo, segue a vida para cumprir sua missão de superação mesmo consciente de que, ao fim do caminho não encontrará a felicidade? Esta, então, não seria o fim natural de todo homem.
Antes que se pergunte qual é a Rosebud de Plainview, há que se concluir que aquelas referências não estão lá à toa. Elas tornam evidente o caráter clássico de Sangue Negro exatamente no ponto em que ele talvez se afirme como o primeiro grande clássico do cinema na pós-modernidade. A multiplicidade que, na fragmentação referencial, encontra sua unidade deixa-se coroar por uma trilha sonora atonal e dissonante, que por muitas vezes enerva e em outras rouba a cena. Nada mais liquidamente pós-moderno do que a trilha do guitarrista do Radiohead Jonny Greenwood, um mérito a mais.
E Rosebud? Para Plainview, assim como para Kane, essa pode ser a família que nunca se conseguiu. Por um instante, pensa-se que família, para o petroleiro, é só mais um componente dos negócios, mas, depois, se verá que ela poderia ser algo mais. Não somente ela, entretanto. Os filmes escolhidos para concorrer ao Oscar, este ano, compartilham sua Rosebud. Pode ser a divertida busca por um pai, em Juno, a defesa do povo (indivíduo e nação) diante da corporação desumanizada, em Conduta de Risco, ou a decadência moral que ascende diante de sujeitos acostumados com os tempos da ética weberiana. Sem sociologismos, tais filmes exploram uma América que se re-avalia em busca da identidade perdida no tempo em que uma palavra valia mais do que um escrito. Para eles, todavia, talvez não haja aquilo que com Desejo compartilha o título de outro filme, inglês, mas de mesma linha: reparação. Voltar ao passado pode ser uma mudança, promessa que mobiliza, em ano eleitoral.
Isso tudo, para dizer que não se deve correr ao camelô e nem esperar mais tempo para ver Sangue Negro. A imersão, que só se obtém em tela grande, é experiência, às vezes cansativa, que pede um verdadeiro clássico.
domingo, 31 de agosto de 2008
"Operação Voto Livre" prende milicianos por tentativa de homicídio e coação eleitoral
A vereadora Carminha Jerominho (PT do B) e outras dez pessoas ligadas à milícia Liga da Justiça foram presas nesta sexta (29), no Rio, durante operação da Polícia Federal. O superintendente da PF, Valdinho Caetano, declarou que as prisões se devem a circunstâncias claras de coação eleitoral.
Segundo Caetano, a operação, batizada de "Voto Livre", investiga há 90 dias a operação da milícia nas favelas do Batan, Carobinha e Barbante, na zona oeste. Entre os presos encontram-se seis policiais militares, acusados por tentativa de homicídio contra dois moradores das favelas que não haviam permitido a colocação de material de campanha de Carminha em suas casas.
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Segundo Caetano, a operação, batizada de "Voto Livre", investiga há 90 dias a operação da milícia nas favelas do Batan, Carobinha e Barbante, na zona oeste. Entre os presos encontram-se seis policiais militares, acusados por tentativa de homicídio contra dois moradores das favelas que não haviam permitido a colocação de material de campanha de Carminha em suas casas.
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Segundo MPE, milícias querem obrigar moradores a fotografar voto
O procurador de Justiça Antônio José Campos Moreira revelou que o Ministério Público Estadual (MPE) recebeu denúncias de moradores indignados com as ordens de milicianos para fotografar o voto, nas eleições de outubro, por meio de telefones celulares. O procurador participou da reunião final da fase de tomada de depoimentos da CPI das Milícias da Assembléia Legislativa do Estado (Alerj), na tarde da quinta-feira (28).
Campos Moreira disse que o MPE já sabe quais são as áreas em que as ameaças ocorrem, mas preferiu mantê-las em sigilo para não prejudicar as investigações. Mais cedo, porém, em depoimento à CPI, o sociólogo e professor Ignácio Cano, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, declarou que o Disque Denúncia recebeu mais de cem ligações que apontavam para a ação coercitiva das milícias em cinco bairros da zona oeste: Santa Cruz, Anchieta, Guadalupe, Realengo e Paciência.
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Campos Moreira disse que o MPE já sabe quais são as áreas em que as ameaças ocorrem, mas preferiu mantê-las em sigilo para não prejudicar as investigações. Mais cedo, porém, em depoimento à CPI, o sociólogo e professor Ignácio Cano, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, declarou que o Disque Denúncia recebeu mais de cem ligações que apontavam para a ação coercitiva das milícias em cinco bairros da zona oeste: Santa Cruz, Anchieta, Guadalupe, Realengo e Paciência.
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Solange cogita participação de Cesar Maia em futura gestão
O juiz Cezar Augusto Rodrigues Costa, da 8ª Zona Eleitoral do Rio, deu provimento nesta quinta-feira (28) a ação que pedia a proibição do uso de imagens ou gravações em áudio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos programas eleitorais do senador Marcelo Crivella (PRB).
Segundo a assessoria do candidato petista à prefeitura do Rio, Alessandro Molon, a ação foi promovida pelo diretório regional do partido e, embora o pedido fosse específico ao citar o caso, a decisão é válida contra o uso por qualquer candidato que não pertença ao partido do presidente na capital.
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Segundo a assessoria do candidato petista à prefeitura do Rio, Alessandro Molon, a ação foi promovida pelo diretório regional do partido e, embora o pedido fosse específico ao citar o caso, a decisão é válida contra o uso por qualquer candidato que não pertença ao partido do presidente na capital.
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Solange cogita participação de Cesar Maia em futura gestão
Candidata do prefeito Cesar Maia ao executivo municipal carioca, Solange Amaral (DEM) negou que sua administração seria uma continuidade da atual e defendeu a parceria com os governos Federal e do Estado, com os quais Maia é rompido, mas disse que "anda pensando" em convidar o prefeito para atuar ativamente com ela, em 2009, caso eleita.
"O Cesar Maia é um mago das finanças, é um grande economista. Eu sou de formação mais humanista", respondeu Solange, em sabatina na Associação Brasileira de Imprensa, nesta quarta-feira (27), para acrescentar que ela e Maia são complementares. Num outro momento, porém, a democrata afirmou: "O Cesar Maia é uma pessoa, a Solange Amaral é outra. Serei uma prefeita pós-Cesar Maia".
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"O Cesar Maia é um mago das finanças, é um grande economista. Eu sou de formação mais humanista", respondeu Solange, em sabatina na Associação Brasileira de Imprensa, nesta quarta-feira (27), para acrescentar que ela e Maia são complementares. Num outro momento, porém, a democrata afirmou: "O Cesar Maia é uma pessoa, a Solange Amaral é outra. Serei uma prefeita pós-Cesar Maia".
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Vice de Crivella é filho de aliada e ex-secretária de governo de Cesar Maia
Diante da debandada de candidatos a vereadores que oferecem apoio a "prefeituráveis" de coligações adversárias, as eleições do Rio de Janeiro guardam um dilema maior a uma família de políticos estabelecidos no bairro da Ilha do Governador: ser fiel à família ou ao partido? Essa pergunta poderia assombrar a vida da deputada estadual Graça Pereira (DEM), mas ela não demonstra preocupação.
Graça, aliada e ex-secretária de governo de Cesar Maia, é mãe de Jimmy Pereira (PRTB), candidato a vice-prefeito na chapa do senador Marcelo Crivella (PRB-PR-PRTB-PSDC), adversário político-ideológico do atual prefeito, e da candidata deste, Solange Amaral (DEM). Em seu ex-blog, Maia apelidou o candidato do PRB de "Cri-cri-vella", o "pastor neo-pentecostal". O marido de Graça e pai de Jimmy, Jorge Pereira, 1º vice-presidente e integrante da base governista na Câmara Municipal, também concorre como vereador pela coligação de Crivella.
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Graça, aliada e ex-secretária de governo de Cesar Maia, é mãe de Jimmy Pereira (PRTB), candidato a vice-prefeito na chapa do senador Marcelo Crivella (PRB-PR-PRTB-PSDC), adversário político-ideológico do atual prefeito, e da candidata deste, Solange Amaral (DEM). Em seu ex-blog, Maia apelidou o candidato do PRB de "Cri-cri-vella", o "pastor neo-pentecostal". O marido de Graça e pai de Jimmy, Jorge Pereira, 1º vice-presidente e integrante da base governista na Câmara Municipal, também concorre como vereador pela coligação de Crivella.
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Candidatos criticam bancada paulista e exigem permanência de royalties do petróleo no Rio
Enquanto as ações da Petrobras caíam mais de 4%, diante do temor de investidores em relação ao futuro da exploração na camada pré-sal, nesta segunda-feira (25), os candidatos à Prefeitura do Rio posicionavam-se sobre as discussões promovidas pelo Governo Federal em torno de um novo marco regulatório para o setor petroleiro.
Entre as sugestões apresentadas encontram-se a vinculação da receita obtida com royalties e participações especiais de petróleo a programas sociais e a redistribuição desses valores entre localidades não produtoras, de modo a desconcentrá-los do Estado do Rio de Janeiro. Como esta proposta de redistribuição, que é a mais criticada, foi sugerida pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP), os candidatos a prefeito já falam em uma "ação da bancada paulista contra o Rio".
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Entre as sugestões apresentadas encontram-se a vinculação da receita obtida com royalties e participações especiais de petróleo a programas sociais e a redistribuição desses valores entre localidades não produtoras, de modo a desconcentrá-los do Estado do Rio de Janeiro. Como esta proposta de redistribuição, que é a mais criticada, foi sugerida pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP), os candidatos a prefeito já falam em uma "ação da bancada paulista contra o Rio".
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Vereadores e militantes infiéis voltam-se para Paes e Feghali
O candidato peemedebista à Prefeitura do Rio, Eduardo Paes, tem ameaçado a solidez das candidaturas adversárias. Durante caminhada pelo Aterro do Flamengo, nesse domingo (24), Paes contou com o apoio do candidato a vereador Felipe Leoneti, do PSC, partido que lançou o nome do deputado federal Filipe Pereira como candidato a prefeito.
"Eu conheço o Eduardo de longas datas. É um amigo próximo, conhecido da família. Não tenho nada contra o Filipe, que é um excelente deputado federal, mas tenho o direito de apoiar o candidato que me parece mais bem preparado", declarou Leoneti, que caminhou com um adesivo de Paes colado na camisa e disse não estar preocupado com uma possível punição pelo partido.
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"Eu conheço o Eduardo de longas datas. É um amigo próximo, conhecido da família. Não tenho nada contra o Filipe, que é um excelente deputado federal, mas tenho o direito de apoiar o candidato que me parece mais bem preparado", declarou Leoneti, que caminhou com um adesivo de Paes colado na camisa e disse não estar preocupado com uma possível punição pelo partido.
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Candidatos temem assumir sob nova epidemia de dengue
Propostas para a saúde marcaram os programas de TV exibidos no horário eleitoral gratuito no Rio de Janeiro. Os candidatos à prefeitura também abordaram o tema em campanha nas ruas. Com mais de 120 mil casos de dengue registrados no ano, a cidade continua sob a ameaça de uma nova epidemia, apontam os postulantes, em incomum unanimidade.
O tema ressurgiu com o registro de cinco casos que abriram a contagem do mês de agosto, na última semana, todos na zona oeste. Até então, a expectativa era a de que a cidade passasse o primeiro mês do ano sem registro da doença, que fez seu maior número de contaminados em março e abril, com 45 mil e 38 mil casos, respectivamente.
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O tema ressurgiu com o registro de cinco casos que abriram a contagem do mês de agosto, na última semana, todos na zona oeste. Até então, a expectativa era a de que a cidade passasse o primeiro mês do ano sem registro da doença, que fez seu maior número de contaminados em março e abril, com 45 mil e 38 mil casos, respectivamente.
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Presidente do Viva Rio diz " Forças Armadas não vão resolver"
Fundador e diretor-executivo do Viva Rio, ONG que atua na pesquisa e formulação de políticas públicas para a cultura de paz e o desenvolvimento social, Rubem Cesar Fernandes concedeu entrevista exclusiva ao UOL, em que diz não acreditar que o envio das Forças Armadas resolva a insegurança na campanha eleitoral . Ele ainda critica a proposta de armar a guarda municipal feita por candidatos à prefeitura.
Leia a entrevista completa em Presidente do Viva Rio diz " Forças Armadas não vão resolver"
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Empate entre Gabeira e Chico seria distorção de pesquisa, diz presidente do PV-RJ
Alfredo Sirkis, candidato a vereador e presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV) no Rio de Janeiro, contestou a última pesquisa do Ibope para os candidatos à prefeitura do Rio. O levantamento aponta uma queda de 8% para 4% nas intenções de voto de Fernando Gabeira (PV), que apareceria empatado com Chico Alencar (PSOL).
"O Ibope tem, tradicionalmente, no Rio, um erro de amostragem que prejudica candidatos com base na classe média, mas não estou me referindo a esse erro metodológico, falo mesmo de manipulação", acusou Sirkis.
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Campanha em Niterói e na Baixada também sofre ameaças
O relatório entregue pelo presidente do Tribunal Eleitoral Regional do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Roberto Wider, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na manhã desta quinta-feira (21) deve manifestar a necessidade de envio das Forças Armadas para Niterói e outros oito municípios da região metropolitana, além do Rio de Janeiro, segundo a assessoria do TRE-RJ.
No início desta semana, o coordenador da fiscalização do órgão, Luiz Márcio Pereira, encontrou-se com o juiz eleitoral de Niterói, Eduardo Paiva, e com autoridades da polícia local para apurar queixas de candidatos que foram impedidos de fazer campanha em três favelas do município: Morro do Palácio, Engenhoca e Morro do Peixe Galo.
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No início desta semana, o coordenador da fiscalização do órgão, Luiz Márcio Pereira, encontrou-se com o juiz eleitoral de Niterói, Eduardo Paiva, e com autoridades da polícia local para apurar queixas de candidatos que foram impedidos de fazer campanha em três favelas do município: Morro do Palácio, Engenhoca e Morro do Peixe Galo.
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Plano de Governo de Crivella inclui defesa de "Cimento Social" e elogios a Lula
O candidato do PRB à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, decidiu abrir seu plano de governo, lançado nessa terça-feira (19), com elogios ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, de quem se diz "estimulado a seguir os passos", e 12 compromissos que desmentiriam boatos e possíveis receios dos eleitores, especialmente pela relação do senador Crivella com a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), da qual é considerado bispo licenciado.
Nos compromissos, ele afirma que não permitirá intolerância ou discriminação a cultos religiosos, reprimirá manifestações homofóbicas, apoiará o carnaval, não privilegiará órgãos de imprensa e não nomeará membros da IURD para cargos de secretário.
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Nos compromissos, ele afirma que não permitirá intolerância ou discriminação a cultos religiosos, reprimirá manifestações homofóbicas, apoiará o carnaval, não privilegiará órgãos de imprensa e não nomeará membros da IURD para cargos de secretário.
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No Rio, disputa eleitoral ganha ares de guerra religiosa
Nas inserções comerciais que passaram a ser veiculadas a partir desta terça-feira (19), o candidato do PRB à prefeitura do Rio, senador Marcelo Crivella, aparece para avisar: "Não vou misturar política com religião. Vou ser prefeito de todas as crenças, de todas as religiões".
A orientação da assessoria do senador, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e sobrinho de seu fundador, Edir Macedo, é a de evitar vinculações religiosas numa campanha marcada pelo posicionamento de outros candidatos, sobretudo, em relação à Igreja Católica, que reúne cerca de 60% da população carioca, segundo o IBGE.
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A orientação da assessoria do senador, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e sobrinho de seu fundador, Edir Macedo, é a de evitar vinculações religiosas numa campanha marcada pelo posicionamento de outros candidatos, sobretudo, em relação à Igreja Católica, que reúne cerca de 60% da população carioca, segundo o IBGE.
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Transporte é tema de 1º debate entre candidatos no Rio
Sem a presença de Solange Amaral (DEM), que confirmou presença mas deixou cadeira vazia no auditório, e Marcelo Crivella (PRB), que trocou a participação no debate por gravação para uma rádio, sete candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro participaram de debate na Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), na manhã desta segunda-feira (18).
Com um minuto e meio para responder a questões previamente entregues às assessorias, os candidatos evitaram acusações mútuas, mas não pouparam o atual prefeito César Maia (DEM) e parlamentares que receberiam propina de empresas de transporte público.
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Com um minuto e meio para responder a questões previamente entregues às assessorias, os candidatos evitaram acusações mútuas, mas não pouparam o atual prefeito César Maia (DEM) e parlamentares que receberiam propina de empresas de transporte público.
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Candidatos disputam voto dos servidores públicos no Rio
A corrida eleitoral à Prefeitura do Rio de Janeiro revelou nesta semana que um voto será especialmente disputado nas urnas cariocas: o do servidor público.
Na quarta-feira (13), horas após uma mobilização conjunta de servidores estaduais das áreas de saúde, educação, segurança, fazenda, justiça, processamento de dados e transportes públicos, o senador Marcelo Crivella, candidato a prefeito do Rio pelo PRB, distribuiu panfletos diante da sede da prefeitura com o título de "Carta aos servidores públicos municipais".
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Na quarta-feira (13), horas após uma mobilização conjunta de servidores estaduais das áreas de saúde, educação, segurança, fazenda, justiça, processamento de dados e transportes públicos, o senador Marcelo Crivella, candidato a prefeito do Rio pelo PRB, distribuiu panfletos diante da sede da prefeitura com o título de "Carta aos servidores públicos municipais".
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Crivella e Paes apóiam envio de tropas, Gabeira, Molon e Jandira impõem ressalvas
A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de autorizar o envio das Forças Armadas para garantir a segurança durante a campanha eleitoral no Rio repercutiu com conflito de opiniões entre os candidatos à prefeitura, na manhã desta sexta-feira (15).
Eduardo Paes (PMDB-PP-PSL-PTB) e Marcelo Crivella (PRB-PR-PRTB-PSDC) declararam apoio incondicional à medida, que, para se tornar efetiva, só depende de um pedido do governador Sérgio Cabral, que se empenhou pessoalmente pela aprovação, em telefonema ao presidente do TSE, ministro Ayres Britto.
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Eduardo Paes (PMDB-PP-PSL-PTB) e Marcelo Crivella (PRB-PR-PRTB-PSDC) declararam apoio incondicional à medida, que, para se tornar efetiva, só depende de um pedido do governador Sérgio Cabral, que se empenhou pessoalmente pela aprovação, em telefonema ao presidente do TSE, ministro Ayres Britto.
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Biscaia tem síndrome de suplente, diz Crivella; Molon revida
Em resposta ao relatório apresentado nesta quinta-feira (14) pelo deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) à Comissão de Segurança Pública da Câmara, que concluiu pela utilização eleitoral do projeto Cimento Social, o candidato à prefeitura do Rio, senador Marcelo Crivella (PRB-PR-PRTB-PSDC), autor do projeto, levantou a hipótese de conflito de interesses, pelo fato de Biscaia, que foi eleito como suplente, trabalhar para a campanha do candidato petista à prefeitura, Alessandro Molon.
"Fazer um relatório como esse no momento eleitoral pode dar a impressão de conflito de interesses. Mas prefiro achar que seja síndrome do suplente com vontade de aparecer", rebateu Crivella.
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"Fazer um relatório como esse no momento eleitoral pode dar a impressão de conflito de interesses. Mas prefiro achar que seja síndrome do suplente com vontade de aparecer", rebateu Crivella.
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Gabeira defende tolerância zero contra a criminalidade no Rio de Janeiro
De Brasília, onde participa da votação ordinária na Câmara dos Deputados, o deputado federal e candidato à prefeitura do Rio pela "Frente Carioca" (PV-PSDB-PPS) Fernando Gabeira, deu entrevista, na manhã desta quarta-feira (13), em que propôs uma maior contribuição da prefeitura na segurança pública da cidade, por meio dos "princípios de tolerância zero".
"Em algumas áreas da cidade nós vamos ter que armar a guarda municipal", afirmou com a justificativa de que "há setores da cidade em que a guarda municipal é responsável pela manutenção e pela proteção e que são atacados por bandidos armados".
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"Em algumas áreas da cidade nós vamos ter que armar a guarda municipal", afirmou com a justificativa de que "há setores da cidade em que a guarda municipal é responsável pela manutenção e pela proteção e que são atacados por bandidos armados".
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