por Augusto Carazza
Estamos aqui por amor ao Carnaval. Amor a esta festa que, de algum modo, por motivos muitas vezes inexplicáveis, acossou-nos de tal forma que não há mais escapatória. Eis um objeto que nos amarra, que nos força a produzir algo – seja samba, enredo, artigos, fantasias, alegorias – para dar conta do ‘vazio’... O que seríamos de nós sem o Carnaval? E olha que temos que ter paciência, afinal esta manifestação cultural nem sempre é tratada como deveria e, por tal razão, pensamos em desistir, em abandoná-la. Sim, às vezes, passamos por este momento, sobretudo pós quarta-feira de cinzas. Seria, portanto, pertinente convidá-los a abandonar este dia da semana?
As desilusões estão aí mesmo e sempre deparamo-nos com elas. A energia que gastamos para acompanhar esta festa e sustentá-la é grande. Logo, quando presenciamos fatos que contribuem para a perda de sua legitimidade, reagimos de imediato, pois queremos justiça etc... Porém, sabendo que o sistema, condutor deste espetáculo, é assim mesmo, o que fazer? Uma coisa é certa: ele é extremamente frágil, apesar de parecer-se poderoso. Na era da Responsabilidade Social Corporativa (RSC), as instituições procuram trabalhar de forma assertiva os conceitos de imagem e reputação, isto significa que não basta parecer ético, tem que ser! As empresas, por exemplo, não só precisam desenvolver uma gestão empresarial responsável como, também, patrocinar projetos que estejam em consonância com as diretrizes desta responsabilidade social.
Leia mais em O Retrato das Almas...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário