Com informações do Knight Center for Journalism
No momento em que empresas jornalísticas ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos, sentem os efeitos da crise econômica, Sarah Lacy, colunista do blog TechCrunch, questiona: “Quem é o maluco que está se matriculando em escolas de jornalismo atualmente?”
Segundo reportagem da revista Forbes citada por Lacy, o número de matrículas em escolas de jornalismo americanas cresce consideravelmente, apesar de quase um sexto dos empregos em jornais no país ter evaporado desde 2001.
No momento em que empresas jornalísticas ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos, sentem os efeitos da crise econômica, Sarah Lacy, colunista do blog TechCrunch, questiona: “Quem é o maluco que está se matriculando em escolas de jornalismo atualmente?”
Segundo reportagem da revista Forbes citada por Lacy, o número de matrículas em escolas de jornalismo americanas cresce consideravelmente, apesar de quase um sexto dos empregos em jornais no país ter evaporado desde 2001.
Mas a nova realidade já parece bater à porta de jovens estudantes de jornalismo. “Quando pergunto a aspirantes a jornalistas onde querem estar em dez ou vinte anos, nenhum deles diz ‘New York Times ou Wall Street Journal’. Eles querem ter um blog famoso. E alguns já o têm”, escreve.
Lacy, que também possui uma coluna na revista Business Week e apresenta um programa no portal do Yahoo, começou a carreira num pequeno semanário de negócios na cidade de Memphis, no estado americano do Tennessee. Apesar de vir de uma família de acadêmicos, ela nunca frequentou uma faculdade de jornalismo. “Eu tive grandes editores, aprendia uma tonelada por dia sobre quase tudo, desde a forma como obter informações das pessoas até onde colocar uma vírgula e onde definitivamente não colocá-la”, diz.
Lacy defende que os profissionais não precisam de um diploma em jornalismo por acreditar que as universidades “forçam um estilo que um bando de dinossauros está de acordo, o que era aceitável há um ‘zilhão’ de anos. Então, na era dos blogs, [o jornalista formado] não tem voz”. Para Lacy, as velhas fórmulas já provaram não garantir o sucesso de um jornalista. “Gosto de brincar que sou ‘desqualificada’ para fazer o meu trabalho. Não sei como escrever um texto em pirâmide invertida, ou mesmo o que isso significa”.
Segundo estimativa bastante realista do jornalista Ricardo Kotscho, há cerca de 50 mil pessoas estudando Jornalismo, hoje, no Brasil. Quantos deles vão atuar na área em que se formaram? Quantos vão conseguir sobreviver diante de salários cada vez mais comprimidos, diante de uma oferta de trabalhadores que disputam a tapa e indicações - o velho QI - uma vaga nas redações, sem chance de encontrar o brilho que sonharam à frente de uma coluna ou mesmo das câmeras.
Lacy, que também possui uma coluna na revista Business Week e apresenta um programa no portal do Yahoo, começou a carreira num pequeno semanário de negócios na cidade de Memphis, no estado americano do Tennessee. Apesar de vir de uma família de acadêmicos, ela nunca frequentou uma faculdade de jornalismo. “Eu tive grandes editores, aprendia uma tonelada por dia sobre quase tudo, desde a forma como obter informações das pessoas até onde colocar uma vírgula e onde definitivamente não colocá-la”, diz.
Lacy defende que os profissionais não precisam de um diploma em jornalismo por acreditar que as universidades “forçam um estilo que um bando de dinossauros está de acordo, o que era aceitável há um ‘zilhão’ de anos. Então, na era dos blogs, [o jornalista formado] não tem voz”. Para Lacy, as velhas fórmulas já provaram não garantir o sucesso de um jornalista. “Gosto de brincar que sou ‘desqualificada’ para fazer o meu trabalho. Não sei como escrever um texto em pirâmide invertida, ou mesmo o que isso significa”.
Segundo estimativa bastante realista do jornalista Ricardo Kotscho, há cerca de 50 mil pessoas estudando Jornalismo, hoje, no Brasil. Quantos deles vão atuar na área em que se formaram? Quantos vão conseguir sobreviver diante de salários cada vez mais comprimidos, diante de uma oferta de trabalhadores que disputam a tapa e indicações - o velho QI - uma vaga nas redações, sem chance de encontrar o brilho que sonharam à frente de uma coluna ou mesmo das câmeras.
Publicado por Thyago Mathias
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