O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) anunciou na tarde desta terça-feira (28) o futuro secretário municipal de Saúde. Será o diretor do Instituto Pró-Cardíaco, Hans Dohmann, 43 anos. Durante a campanha, Paes havia prometido que o nome seria anunciado no dia seguinte à eleição, para iniciar os trabalhos de combate à dengue.
"A população carioca, infelizmente, vive todo o tipo de angústia quando precisa do sistema público de saúde. Dohmann foi um dos colaboradores da nossa proposta de governo e já começamos a trabalhar desde cedo", declarou Paes, que também anunciou a vinculação da atual Secretaria Municipal de Defesa Civil à Secretaria de Saúde.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
Alianças do segundo turno garantem a Paes maioria na Câmara
Na colcha de retalhos que forma a Câmara de Vereadores do Rio - 21 partidos ocuparão as 51 cadeiras -, o prefeito eleito Eduardo Paes (PMDB) costurou, durante o segundo turno da campanha, maioria para governar em 2009. A coligação "Unidos pelo Rio" (PMDB-PP-PTB-PSL) fez apenas nove vereadores, mas, contando os partidos que se juntaram a Paes depois da peneira do primeiro turno, o novo prefeito terá 32.
O PMDB de Paes e do governador Sérgio Cabral elegeu cinco vereadores, o PP, 3 e o PTB, 1. Somam-se a esses os nomes do PDT, que concorreu no primeiro turno com Paulo Ramos, o PTdoB, do candidato derrotado Vinícius Cordeiro, e o PT, de Alessandro Molon, cada qual com 3 assentos na Câmara.
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O PMDB de Paes e do governador Sérgio Cabral elegeu cinco vereadores, o PP, 3 e o PTB, 1. Somam-se a esses os nomes do PDT, que concorreu no primeiro turno com Paulo Ramos, o PTdoB, do candidato derrotado Vinícius Cordeiro, e o PT, de Alessandro Molon, cada qual com 3 assentos na Câmara.
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Paes anuncia primeiro secretário da futura administração carioca
O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), anunciou no início da tarde desta segunda-feira (27) o primeiro nome a integrar seu secretariado, a partir da posse, em 1º de janeiro. O deputado estadual Pedro Paulo (PSDB) foi apontado como futuro secretário-chefe da Casa Civil, além de coordenador da transição entre Paes e Cesar Maia (DEM).
Pedro Paulo tem 34 anos, é formado em economia e pós-graduado em Análise da Conjuntura Econômica pela UFRJ, além de ser mestre em Política Aplicada pela FIIAP, órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores da Espanha. Ele começou a carreira como chefe de gabinete do então vereador Eduardo Paes, no início dos anos 1990. Eleito deputado estadual com 31.355 votos, pelo PSDB, partido do qual Paes era membro e que indicou o vice-prefeito na chapa de Fernando Gabeira (PV), Pedro Paulo apareceu como um dos "infiéis" destas eleições e está sob ameaça de expulsão do partido.
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Pedro Paulo tem 34 anos, é formado em economia e pós-graduado em Análise da Conjuntura Econômica pela UFRJ, além de ser mestre em Política Aplicada pela FIIAP, órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores da Espanha. Ele começou a carreira como chefe de gabinete do então vereador Eduardo Paes, no início dos anos 1990. Eleito deputado estadual com 31.355 votos, pelo PSDB, partido do qual Paes era membro e que indicou o vice-prefeito na chapa de Fernando Gabeira (PV), Pedro Paulo apareceu como um dos "infiéis" destas eleições e está sob ameaça de expulsão do partido.
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Eduardo Paes dedica vitória a Cabral e agradece Lula
Cerca de 200 militantes acompanharam o prefeito no comitê de campanha do Recreio dos Bandeirantes. Munidos com bandeiras e faixas, numa festa que contou com distribuição de cerveja e um caminhão que repetia o jingle da campanha, além de batucadas de samba e de funk, eles se misturaram a políticos que foram cumprimentar o peemedebista.
Além do governador Sérgio Cabral (PMDB), que acompanhou a apuração na casa do candidato, esteve presente o deputado estadual Pedro Paulo (PSDB), que já foi chefe de gabinete de Paes e está ameaçado de expulsão do partido, por infidelidade, uma vez que o candidato a vice-prefeito do candidato derrotado Fernando Gabeira (PV) preside o Diretório Regional do PSDB. Pedro Paulo, que participou de outros atos da campanha peemedebista, chegou a ser mencionado nos agradecimentos de Paes.
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Além do governador Sérgio Cabral (PMDB), que acompanhou a apuração na casa do candidato, esteve presente o deputado estadual Pedro Paulo (PSDB), que já foi chefe de gabinete de Paes e está ameaçado de expulsão do partido, por infidelidade, uma vez que o candidato a vice-prefeito do candidato derrotado Fernando Gabeira (PV) preside o Diretório Regional do PSDB. Pedro Paulo, que participou de outros atos da campanha peemedebista, chegou a ser mencionado nos agradecimentos de Paes.
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domingo, 26 de outubro de 2008
Casal Garotinho vota em Campos e diz que ainda visa Presidência da República
A ex-governadora Rosinha Garotinho, que concorre pelo PMDB à Prefeitura de Campos dos Goytacazes, votou no fim da manhã, na seção eleitoral instalada na Faculdade de Direito do município. Acompanhada do marido, o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB), que concorreu à Presidência da República, em 2002, ela comentou sobre a possibilidade de tornar-se a primeira mulher a ser eleita para o executivo campista:
"Além de poder ser a primeira prefeita de Campos, eu sou a primeira mulher eleita governadora do estado do Rio de Janeiro. Me permito até uma previsão para o futuro: quem sabe um dia não serei a primeira mulher presidente do Brasil", comentou, aos risos.
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"Além de poder ser a primeira prefeita de Campos, eu sou a primeira mulher eleita governadora do estado do Rio de Janeiro. Me permito até uma previsão para o futuro: quem sabe um dia não serei a primeira mulher presidente do Brasil", comentou, aos risos.
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Bom Jesus e Santo Antônio aguardam nova votação
Durante visita a Campos dos Goytacazes, neste sábado (25), o presidente do TRE-RJ, Tribunal Regional Eleitoral do Rio, desembargador Alberto Motta Moraes, informou que as eleições de primeiro turno em Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua foram anuladas. Os dois municípios do Noroeste Fluminense terão novas eleições, em data ainda a ser definida pelo tribunal, porque a presença de irregularidades eleitorais nas principais candidaturas levou a que a de votos nulos e anuláveis fosse superior a metade do total.
"Em Bom Jesus do Itabapoana, já está definido que haverá eleição suplementar. Em Santo Antônio de Pádua, dependemos de definição do TSE, mas tudo indica que vai haver nova eleição. Em Bom Jesus, os votos nulos e os anuláveis foram de 80%. Se os votos anuláveis somarem mais de 50%, tenho de fazer nova eleição", declarou o desembargador, à imprensa.
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"Em Bom Jesus do Itabapoana, já está definido que haverá eleição suplementar. Em Santo Antônio de Pádua, dependemos de definição do TSE, mas tudo indica que vai haver nova eleição. Em Bom Jesus, os votos nulos e os anuláveis foram de 80%. Se os votos anuláveis somarem mais de 50%, tenho de fazer nova eleição", declarou o desembargador, à imprensa.
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sábado, 25 de outubro de 2008
Com empate, decisão no Rio vai ser voto a voto, segundo Ibope
A última pesquisa do Ibope sobre o segundo turno das eleições no Rio de Janeiro, divulgada neste sábado (25), aponta que Fernando Gabeira (PV) e Eduardo Paes (PMDB) permanecem tecnicamente empatados, dada a margem de erro, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Paes aparece com 51% dos votos válidos, contra 49% de Gabeira. Na pesquisa anterior, datada de 22 de outubro, os dois candidatos apareciam com 50% dos votos válidos.
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Paes aparece com 51% dos votos válidos, contra 49% de Gabeira. Na pesquisa anterior, datada de 22 de outubro, os dois candidatos apareciam com 50% dos votos válidos.
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Paes e Gabeira elogiam último debate
Logo após o encerramento do debate, na TV Globo, na noite desta sexta-feira (24), Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV) avaliaram como positiva suas participações. Foi o último enfrentamento dos dois, cara-a-cara, antes do resultado das urnas, que definirá o novo prefeito do Rio de Janeiro.
"Foi uma oportunidade dada à população do Rio de Janeiro e aos candidatos, para que expusessem um pouco daquilo que a gente propõe para o Rio de Janeiro. Foi um debate de alto nível, no qual os candidatos discutiram as questões da cidade. Estou muito feliz e, claro, esperando o voto dos eleitores, neste domingo", comentou o candidato do PMDB, para quem o debate teria vantagens em relação à propaganda eleitoral gratuita.
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"Foi uma oportunidade dada à população do Rio de Janeiro e aos candidatos, para que expusessem um pouco daquilo que a gente propõe para o Rio de Janeiro. Foi um debate de alto nível, no qual os candidatos discutiram as questões da cidade. Estou muito feliz e, claro, esperando o voto dos eleitores, neste domingo", comentou o candidato do PMDB, para quem o debate teria vantagens em relação à propaganda eleitoral gratuita.
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Paes e Gabeira travam debate tenso na Globo
Os candidatos Eduardo Paes (PMDB-PP-PSL-PTB) e Fernando Gabeira (PV-PSDB-PPS) travaram um debate escorregadio, no último debate antes do segundo turno das eleições do Rio de Janeiro. O peemedebista lançou questões para tentar mostrar que o adversário não conhece determinadas regiões da cidade, sobretudo na zona oeste. Gabeira, por outro lado, lembrou o apoio de milicianos à candidatura de Paes.
No primeiro bloco, com perguntas de tema livre feitas pelos dois concorrentes, o deputado Gabeira pediu que Paes explicasse as afirmações de campanha de que seria, o peemedebista, o candidato da integração entre a Prefeitura e os governos estadual e Federal. Foi a deixa para Gabeira esclarecer que “tanto o presidente quanto o governador respeitam os candidatos, não importa quem seja” e citar o caso paulista, que não perdeu recursos federais por ser administrada por um prefeito de oposição.
“Pode parecer coisa óbvia, mas o que tem acontecido nos últimos 20 anos é que o atual prefeito, que apóia o candidato Fernando Gabeira, é campeão em conflitos e é incapaz de se relacionar com os demais níveis de poder”, respondeu Paes, na tréplica, para lembrar o apoio de Cesar Maia à chapa do PV.
“Quais são suas evidências para dizer que, na minha gestão, Cesar Maia sai por uma porta e entra por outra?”, inquiriu o candidato do PV, pouco depois, para obter de Paes a acusação de que ele, Gabeira, esconderia o apoio de Maia. O peemedebista afirmou, ainda, que ele, ao contrário, tinha seus apoios divulgados pela imprensa e não escondeu estar com Maia, na época em que foi subprefeito.
“Seria o mesmo que dizer que o deputado Jorge Babu, que o apóia, traria as milícias pelas portas dos fundos para ocupar sua prefeitura”, revidou Gabeira, que disse só ter encontrado o prefeito cinco vezes na vida e lembrou que Babu (PT), perseguiu militantes do PV em Campo Grande e em Santa Cruz. “Você diz desse prefeito que me apóia, mas eu poderia dizer assim: o Jorge Babu, que te apóia, de vez em quando é acossado pela Polícia Federal. Isso não significa que você está absolutamente desqualificado para discutir a ordem pública”, Gabeira voltou à questão, no início do segundo bloco, após pergunta de Paes.
A partir daí, Paes tentou fazer com que Gabeira escorregasse em duas perguntas. Na primeira, inquiriu sobre as atribuições que a Prefeitura assumiu em relação ao saneamento, sem identificar quais eram elas. O candidato do PV também não discriminou os projetos e preferiu falar genericamente sobre o saneamento da zona oeste, que seriam o “maior problema ambiental do Rio de Janeiro”. O peemedebista, em seguida, afirmou que a Prefeitura assumiu os sistemas da zona oeste e das favelas, mas não fez qualquer obra, apesar de receber R$ 60 milhões da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Na segunda oportunidade, já no terceiro bloco, Paes perguntou sobre as propostas de Gabeira para o pólo de Inhoaíba. “O pólo de Inhoaíba é o nosso 25º pólo”, respondeu o deputado federal, ao propor a transformação do trem de Santa Cruz, na mesma região, em metrô de superfície. Visivelmente desconcertado com a resposta, Paes, que esperava provar o desconhecimento do adversário sobre a zona oeste, engasgou e não soube o que comentar, durante a réplica. Obteve risos da platéia e ironia do adversário. A tática, porém, já havia funcionado parcialmente no primeiro bloco, quando o peemedebista citou os bairros de Costa Barros e Barros Filho, na “região da cidade com o menor índice de desenvolvimento humano”.
Com perguntas delimitadas por temas sorteados, o quarto bloco foi o que apresentou mais discussões de propostas e menos truques de um debatedor contra o outro. Paes defendeu a atuação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas favelas e discorreu sobre a progressão de impostos como o ISS e o IPTU, que seria diminuído para empresas que se instalassem em regiões abandonadas, como a da Leopoldina. Gabeira propôs a implantação do bilhete único na rede de transportes e garantiu que o aparelhamento dos postos de saúde da Prefeitura seria uma opção mais econômica e eficaz para resolver os problemas de saúde.
Em suas considerações finais, os dois candidatos agradeceram aos telespectadores e lembraram suas trajetórias. Paes citou sua aliança com os governos estadual e Federal e Gabeira comentou sobre sua atuação contra a ditadura e sobre os panfletos apócrifos que circularam contra sua candidatura, ao longo do segundo turno.
Confira também em Paes e Gabeira travam debate tenso na Globo
No primeiro bloco, com perguntas de tema livre feitas pelos dois concorrentes, o deputado Gabeira pediu que Paes explicasse as afirmações de campanha de que seria, o peemedebista, o candidato da integração entre a Prefeitura e os governos estadual e Federal. Foi a deixa para Gabeira esclarecer que “tanto o presidente quanto o governador respeitam os candidatos, não importa quem seja” e citar o caso paulista, que não perdeu recursos federais por ser administrada por um prefeito de oposição.
“Pode parecer coisa óbvia, mas o que tem acontecido nos últimos 20 anos é que o atual prefeito, que apóia o candidato Fernando Gabeira, é campeão em conflitos e é incapaz de se relacionar com os demais níveis de poder”, respondeu Paes, na tréplica, para lembrar o apoio de Cesar Maia à chapa do PV.
“Quais são suas evidências para dizer que, na minha gestão, Cesar Maia sai por uma porta e entra por outra?”, inquiriu o candidato do PV, pouco depois, para obter de Paes a acusação de que ele, Gabeira, esconderia o apoio de Maia. O peemedebista afirmou, ainda, que ele, ao contrário, tinha seus apoios divulgados pela imprensa e não escondeu estar com Maia, na época em que foi subprefeito.
“Seria o mesmo que dizer que o deputado Jorge Babu, que o apóia, traria as milícias pelas portas dos fundos para ocupar sua prefeitura”, revidou Gabeira, que disse só ter encontrado o prefeito cinco vezes na vida e lembrou que Babu (PT), perseguiu militantes do PV em Campo Grande e em Santa Cruz. “Você diz desse prefeito que me apóia, mas eu poderia dizer assim: o Jorge Babu, que te apóia, de vez em quando é acossado pela Polícia Federal. Isso não significa que você está absolutamente desqualificado para discutir a ordem pública”, Gabeira voltou à questão, no início do segundo bloco, após pergunta de Paes.
A partir daí, Paes tentou fazer com que Gabeira escorregasse em duas perguntas. Na primeira, inquiriu sobre as atribuições que a Prefeitura assumiu em relação ao saneamento, sem identificar quais eram elas. O candidato do PV também não discriminou os projetos e preferiu falar genericamente sobre o saneamento da zona oeste, que seriam o “maior problema ambiental do Rio de Janeiro”. O peemedebista, em seguida, afirmou que a Prefeitura assumiu os sistemas da zona oeste e das favelas, mas não fez qualquer obra, apesar de receber R$ 60 milhões da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Na segunda oportunidade, já no terceiro bloco, Paes perguntou sobre as propostas de Gabeira para o pólo de Inhoaíba. “O pólo de Inhoaíba é o nosso 25º pólo”, respondeu o deputado federal, ao propor a transformação do trem de Santa Cruz, na mesma região, em metrô de superfície. Visivelmente desconcertado com a resposta, Paes, que esperava provar o desconhecimento do adversário sobre a zona oeste, engasgou e não soube o que comentar, durante a réplica. Obteve risos da platéia e ironia do adversário. A tática, porém, já havia funcionado parcialmente no primeiro bloco, quando o peemedebista citou os bairros de Costa Barros e Barros Filho, na “região da cidade com o menor índice de desenvolvimento humano”.
Com perguntas delimitadas por temas sorteados, o quarto bloco foi o que apresentou mais discussões de propostas e menos truques de um debatedor contra o outro. Paes defendeu a atuação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas favelas e discorreu sobre a progressão de impostos como o ISS e o IPTU, que seria diminuído para empresas que se instalassem em regiões abandonadas, como a da Leopoldina. Gabeira propôs a implantação do bilhete único na rede de transportes e garantiu que o aparelhamento dos postos de saúde da Prefeitura seria uma opção mais econômica e eficaz para resolver os problemas de saúde.
Em suas considerações finais, os dois candidatos agradeceram aos telespectadores e lembraram suas trajetórias. Paes citou sua aliança com os governos estadual e Federal e Gabeira comentou sobre sua atuação contra a ditadura e sobre os panfletos apócrifos que circularam contra sua candidatura, ao longo do segundo turno.
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Servidores estaduais pregam boicote contra Paes, candidato do PMDB
Na antiga capital do Brasil, que concentra cerca de 270 mil servidores federais e estaduais, a candidatura de Eduardo Paes (PMDB) enfrenta a revolta do serviço público. Na quinta (23), cerca de 200 servidores da Polícia Civil e das áreas de saúde e educação do Estado do Rio de Janeiro marcharam nas ruas próximas ao prédio onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB). Como na paralisação do funcionalismo do judiciário, na quarta (22), os manifestantes levaram faixas com a mensagem "Servidor: não vote nos candidatos do PMDB".
"No primeiro turno das eleições municipais do Estado do Rio, os apoiadores de Cabral sofreram muitas derrotas, o que enfraqueceu politicamente o governador. Ele conta com a eleição de seu aliado Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, para minimizar os efeitos da derrota eleitoral, que enfraqueceram sua influência política", explicou, por meio de nota, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro, que reivindica a unificação da data-base, a reposição de 66% sobre o vencimento básico inicial e a incorporação das gratificações.
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"No primeiro turno das eleições municipais do Estado do Rio, os apoiadores de Cabral sofreram muitas derrotas, o que enfraqueceu politicamente o governador. Ele conta com a eleição de seu aliado Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, para minimizar os efeitos da derrota eleitoral, que enfraqueceram sua influência política", explicou, por meio de nota, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro, que reivindica a unificação da data-base, a reposição de 66% sobre o vencimento básico inicial e a incorporação das gratificações.
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Às vésperas da eleição, flagrantes de infidelidade partidária no Rio
Como no primeiro turno, flagrantes de infidelidade explícita marcaram a última semana de campanha pela Prefeitura do Rio. Embora sejam membros de partidos comprometidos com a candidatura de Fernando Gabeira (PV), os vereadores Luiz Carlos Ramos (PSDB) e Silvia Pontes (DEM), que não se reelegeram, subiram no palanque de Eduardo Paes (PMDB), durante ato no Centro do Rio, nesta quinta-feira (23). Na quarta (22), foi o deputado estadual Pedro Paulo (PSDB) quem traiu a determinação do partido, que indicou o vice na chapa do PV.
Na comemoração pela subida nas pesquisas que o PMDB promoveu junto com entidades estudantis, em um restaurante da zona sul, nesta quarta-feira (22), o deputado apareceu pouco depois de Paes e manteve-se anônimo, em conversa com a candidata derrotada do PCdoB, Jandira Feghali. Flagrado pelo UOL Eleições, Pedro Paulo deixou o restaurante ao ver a aproximação de fotógrafos e se negou a dar declarações.
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Na comemoração pela subida nas pesquisas que o PMDB promoveu junto com entidades estudantis, em um restaurante da zona sul, nesta quarta-feira (22), o deputado apareceu pouco depois de Paes e manteve-se anônimo, em conversa com a candidata derrotada do PCdoB, Jandira Feghali. Flagrado pelo UOL Eleições, Pedro Paulo deixou o restaurante ao ver a aproximação de fotógrafos e se negou a dar declarações.
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No Rio, voluntários fazem mobilização e tentam atrair indecisos na campanha pela Internet
A propaganda eleitoral no rádio, na TV e na Internet não é mais permitida a partir da meia-noite desta sexta-feira (24), ao menos oficialmente. Iniciativas voluntárias têm percorrido a rede mundial de computadores nos últimos dias de campanha, tanto com o envio de mensagens anônimas que disseminam boatos, quase sempre duvidosos, quanto com a promoção de mobilizações que conclamam os eleitores a sair da frente dos computadores e ir para as ruas do Rio, neste fim de semana decisivo.
Em seus programas de TV, Fernando Gabeira (PV) reconheceu que boa parte de seu sucesso no primeiro turno deveu-se à ação da militância online. O candidato tem vídeos entre os mais acessados nos portais de compartilhamento e pede sempre que os eleitores confiram a página dele na Internet. Segundo a coordenação de campanha do PV, a rede permite a interação ilimitada com informações, de um modo inteiramente novo, próximo ao que fomentou a campanha de Barack Obama nas eleições presidenciais americanas. Essa interação permitiu que o comitê oficial de Gabeira encampasse ações iniciadas por usuários domésticos, como a mobilização para doação de sangue ao HemoRio, no dia 18.
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Em seus programas de TV, Fernando Gabeira (PV) reconheceu que boa parte de seu sucesso no primeiro turno deveu-se à ação da militância online. O candidato tem vídeos entre os mais acessados nos portais de compartilhamento e pede sempre que os eleitores confiram a página dele na Internet. Segundo a coordenação de campanha do PV, a rede permite a interação ilimitada com informações, de um modo inteiramente novo, próximo ao que fomentou a campanha de Barack Obama nas eleições presidenciais americanas. Essa interação permitiu que o comitê oficial de Gabeira encampasse ações iniciadas por usuários domésticos, como a mobilização para doação de sangue ao HemoRio, no dia 18.
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Inaugurações de UPAs estão proibidas às vésperas da eleição, TRE teme uso em benefício de Paes
O governador Sérgio Cabral (PMDB) inaugurou nesta quarta-feira (22), em Realengo, na zona oeste, a 14º UPA 24 horas, Unidade de Pronto-Atendimento, da capital fluminense. No mesmo dia, recebeu intimação do TRE-RJ, Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que proíbe novas inaugurações até o domingo de votação.
De acordo com o juiz da Fiscalização da Propaganda Eleitoral, Fábio Uchôa, as inaugurações poderiam beneficiar o candidato Eduardo Paes (PMDB), que concorre à Prefeitura do Rio com apoio do governador. "A utilização dessas inaugurações é uma agressão ao princípio da igualdade que deve nortear a campanha eleitoral, porque o candidato está se valendo disto para tentar captar mais votos. Todos sabem que ele tem o apoio do governador", justificou o juiz.
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De acordo com o juiz da Fiscalização da Propaganda Eleitoral, Fábio Uchôa, as inaugurações poderiam beneficiar o candidato Eduardo Paes (PMDB), que concorre à Prefeitura do Rio com apoio do governador. "A utilização dessas inaugurações é uma agressão ao princípio da igualdade que deve nortear a campanha eleitoral, porque o candidato está se valendo disto para tentar captar mais votos. Todos sabem que ele tem o apoio do governador", justificou o juiz.
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Ministra Dilma reforça campanha de Paes, no Rio
Depois do ministro da Justiça, foi a vez da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, reforçar a escalação petista na campanha de Eduardo Paes (PMDB) à Prefeitura do Rio. A ex-guerrilheira gravou participação para o programa de TV do peemedebista, após reunir-se com ele, em encontro vedado à imprensa, por cerca meia hora, na tarde desta quarta-feira (22), em um hotel de Copacabana.
"Tive uma reunião de trabalho com a ministra Dilma e com o vice-governador Pezão, que são os comandantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aqui no Rio. Eu manifestei o desejo de levar o PAC para outras comunidades, como o Complexo da Penha e o Complexo do Lins", revelou Paes, que também teria apresentado a possibilidade da utilização de terrenos do governo federal em áreas do subúrbio para a construção de projetos habitacionais voltados à população de baixa renda. "Trata-se de áreas com infra-estrutura urbana já consolidada e que poderão ser revitalizadas com esse projeto", concluiu.
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"Tive uma reunião de trabalho com a ministra Dilma e com o vice-governador Pezão, que são os comandantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aqui no Rio. Eu manifestei o desejo de levar o PAC para outras comunidades, como o Complexo da Penha e o Complexo do Lins", revelou Paes, que também teria apresentado a possibilidade da utilização de terrenos do governo federal em áreas do subúrbio para a construção de projetos habitacionais voltados à população de baixa renda. "Trata-se de áreas com infra-estrutura urbana já consolidada e que poderão ser revitalizadas com esse projeto", concluiu.
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Paes comemora pesquisas com movimento estudantil
O movimento estudantil trocou Fernando Gabeira (PV), ex-militante durante o regime militar, por Eduardo Paes (PMDB). Em um ato no Café Lamas, no Flamengo, ponto de encontro da esquerda carioca, nesta quarta-feira (22), o peemedebista comemorou a virada nas pesquisas da disputa pela Prefeitura do Rio e recebeu o apoio da UNE e da UEE-RJ, respectivamente uniões nacional e estadual dos estudantes.
O encontro foi organizado pelo deputado federal Leonardo Picciani (PMDB), filho do presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), que apóia Paes. A candidata derrotada do PCdoB, no primeiro turno, Jandira Feghali e lideranças históricas do movimento estudantil, como Vladimir Palmeira (PT), além do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) e do ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior (PCdoB), ambos ex-presidentes da UNE, tentaram, a todo o momento, vincular as candidaturas de Gabeira ao prefeito Cesar Maia (DEM) e a de Paes, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O encontro foi organizado pelo deputado federal Leonardo Picciani (PMDB), filho do presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), que apóia Paes. A candidata derrotada do PCdoB, no primeiro turno, Jandira Feghali e lideranças históricas do movimento estudantil, como Vladimir Palmeira (PT), além do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) e do ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior (PCdoB), ambos ex-presidentes da UNE, tentaram, a todo o momento, vincular as candidaturas de Gabeira ao prefeito Cesar Maia (DEM) e a de Paes, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Decisões judiciais definirão resultado eleitoral em Campos
A chance de o futuro prefeito não ser conhecido após as apurações deste domingo (26) é real em Campos dos Goytacazes. No município do norte fluminense, Rosinha Garotinho (PMDB) e Arnaldo Vianna (PDT) esperam obter na Justiça Eleitoral a vitória que pode não vir nas urnas. Enquanto a ex-governadora aguarda o julgamento sobre a validade do registro de candidatura do pedetista, Vianna espera pela impugnação da rival.
De acordo com o pedido apresentado pelo PDT à Justiça Eleitoral de Campos, o candidato a vice-prefeito na chapa de Rosinha , Dr. Chicão, teria se desligado da função de médico do Corpo de Bombeiros fora do prazo estabelecido em lei, o que seria suficiente para a impugnação da chapa. No entanto, segundo a advogada da peemedebista, Rosely Pessanha, a acusação é falsa e visa apenas embaralhar mais a cabeça do eleitor campista. Rosely respondeu a Vianna com uma ação por litigância de má fé.
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De acordo com o pedido apresentado pelo PDT à Justiça Eleitoral de Campos, o candidato a vice-prefeito na chapa de Rosinha , Dr. Chicão, teria se desligado da função de médico do Corpo de Bombeiros fora do prazo estabelecido em lei, o que seria suficiente para a impugnação da chapa. No entanto, segundo a advogada da peemedebista, Rosely Pessanha, a acusação é falsa e visa apenas embaralhar mais a cabeça do eleitor campista. Rosely respondeu a Vianna com uma ação por litigância de má fé.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Vice de Paes, Muniz atua na coordenação de campanhas
Carlos Alberto Muniz concorreu apenas uma vez a um cargo eletivo, mas pode tornar-se vice-prefeito do Rio de Janeiro se as urnas favorecerem Eduardo Paes (PMDB), no próximo domingo.
"Não vou ser um vice para substituir o prefeito em eventos ou durante as viagens. Pretendo ajudar na administração do município e seguirei o modelo de ajudar o administrador da cidade", revela Muniz, que é secretário-adjunto do Diretório Regional do PMDB e diz inspirar-se no exemplo do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
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"Não vou ser um vice para substituir o prefeito em eventos ou durante as viagens. Pretendo ajudar na administração do município e seguirei o modelo de ajudar o administrador da cidade", revela Muniz, que é secretário-adjunto do Diretório Regional do PMDB e diz inspirar-se no exemplo do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
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Gabeira faz a cama na zona oeste
A quatro dias da votação que vai decidir o 2º turno das eleições no Rio, Fernando Gabeira (PV) passou a noite de terça-feira (21) para quarta-feira (22) na casa de um militante do PSDB, em Bangu. Ele esteve acompanhado por uma das filhas, a surfista Maya Gabeira, e assessores. Acusado pelo adversário, Eduardo Paes (PMDB), de fazer "turismo eleitoral" e de desconhecer a zona oeste da cidade, o deputado federal afirmou que o pernoite seria "uma forma de estar mais perto dos problemas da comunidade".
O endereço e a identidade da família que hospedou o candidato não foram identificados, a fim de "preservar a tranqüilidade da família", segundo a assessoria do PV. A casa de classe média, porém, foi oferecida ao deputado estadual Luiz Paulo (PSDB), que concorre como vice na chapa de Gabeira e é natural do subúrbio carioca, por correligionários que devem acompanhar os candidatos em uma carreata por Bangu, logo na manhã desta quarta. Já antes das 10h, eles têm uma reunião marcada com lideranças evangélicas, em Campo Grande.
Leia mais em Gabeira passa noite na zona oeste atrás dos votos que podem decidir eleição
O endereço e a identidade da família que hospedou o candidato não foram identificados, a fim de "preservar a tranqüilidade da família", segundo a assessoria do PV. A casa de classe média, porém, foi oferecida ao deputado estadual Luiz Paulo (PSDB), que concorre como vice na chapa de Gabeira e é natural do subúrbio carioca, por correligionários que devem acompanhar os candidatos em uma carreata por Bangu, logo na manhã desta quarta. Já antes das 10h, eles têm uma reunião marcada com lideranças evangélicas, em Campo Grande.
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Déficit de 800 mil imóveis exige solução do sucessor de Cesar Maia
Considerado o "maior programa de inclusão social do mundo", o Favela-Bairro é uma das heranças da gestão de Cesar Maia que os dois concorrentes no segundo turno das eleições cariocas não rejeitam. Tanto Eduardo Paes (PMDB) quanto Fernando Gabeira (PV) prometem manter o programa, que beneficiou cerca de 600 mil pessoas, desde 1994, mas não solucionou o déficit habitacional do Rio de Janeiro, de cerca de 800 mil imóveis.
Historicamente, a formação de favelas tem sido a alternativa encontrada pela população. Foi com a ocupação do Morro da Providência, após a Guerra de Canudos, em 1897, que surgiu o conceito de favela. Segundo o Instituto Pereira Passos, dos 160 bairros da cidade, 135 abrigam um total de 750 favelas. Embora a remoção já tenha feito parte de políticas públicas, desde que a cidade constituía o Estado da Guanabara, ela é palavra proibida na campanha eleitoral.
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Historicamente, a formação de favelas tem sido a alternativa encontrada pela população. Foi com a ocupação do Morro da Providência, após a Guerra de Canudos, em 1897, que surgiu o conceito de favela. Segundo o Instituto Pereira Passos, dos 160 bairros da cidade, 135 abrigam um total de 750 favelas. Embora a remoção já tenha feito parte de políticas públicas, desde que a cidade constituía o Estado da Guanabara, ela é palavra proibida na campanha eleitoral.
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Cúpula petista sobe a Serra em busca da vitória em Petrópolis
De acordo com as pesquisas, Paulo Mustrangi (PT) não vai ter dificuldades para se tornar o futuro prefeito de Petrópolis. Os números do Ibope divulgados pelo jornal Tribuna de Petrópolis, nesta terça-feira (21), dão ao petista 51% das intenções de voto, contra 34% de Ronaldo Medeiros (PSB). Mesmo com essa vantagem, líderes do PT decidiram subir à região serrana a fim de garantir a 11ª vitória do partido no Estado do Rio.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o deputado federal Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT, agendaram compromissos conjuntos de campanha com Mustrangi. Na quarta-feira (22), o candidato receberá deputados federais e estaduais do partido, em um jantar de apoio. O prefeito reeleito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, e a secretária estadual de Assistência Social, Benedita da Silva, também integram a caravana petista que esteve no município, após a apuração do dia 5.
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O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o deputado federal Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT, agendaram compromissos conjuntos de campanha com Mustrangi. Na quarta-feira (22), o candidato receberá deputados federais e estaduais do partido, em um jantar de apoio. O prefeito reeleito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, e a secretária estadual de Assistência Social, Benedita da Silva, também integram a caravana petista que esteve no município, após a apuração do dia 5.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Fim da aprovação automática une Gabeira a Paes
No debate deste domingo (19), na TV Record, a troca de acusações entre os dois candidatos que disputam a Prefeitura do Rio deu lugar a um único consenso. Tanto Fernando Gabeira (PV) quanto Eduardo Paes (PMDB) prometeram acabar com a aprovação automática, definida em abril do ano passado pela Resolução 946, derrubada na Câmara, mas incorporada nas escolas da rede municipal.
"Temos que eliminar a aprovação automática e avaliar as crianças que estão na escola e os professores. Não é demérito monitorar os professores. Precisamos avaliar também se o que ensinamos é adequado. Precisamos fortalecer o trabalho das 'explicadoras' e estimular a entrada de estudantes de pedagogia através de convênios com universidades", defendeu Gabeira.
Leia mais em Fim da aprovação automática é proposta tanto de Gabeira como Paes
"Temos que eliminar a aprovação automática e avaliar as crianças que estão na escola e os professores. Não é demérito monitorar os professores. Precisamos avaliar também se o que ensinamos é adequado. Precisamos fortalecer o trabalho das 'explicadoras' e estimular a entrada de estudantes de pedagogia através de convênios com universidades", defendeu Gabeira.
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Corrente do PT quer investigação sobre panfletos contra Gabeira
A contratação de uma gráfica para impressão de 3 milhões de panfletos contra a candidatura de Fernando Gabeira (PV) vai custar mais do que uma investigação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) ao PT carioca. Uma das correntes do partido, de viés moderado, a Opção Socialista, formalizou à executiva municipal do PT o pedido para uma reunião extraordinária da comissão de ética.
Integrada por prefeitos do interior do Estado, além do ex-prefeito Saturnino Braga, a Opção Socialista quer uma investigação sobre o porquê da decisão de produzir o material não ter sido submetida a qualquer instância de discussão interna. Segundo eles, o PT também precisa explicar o gasto de R$ 42 mil na confecção dos panfletos, valor superior ao investido na campanha do candidato petista ao primeiro turno, Alessandro Molon, que declarou ter recebido apenas R$ 28 mil do partido.
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Integrada por prefeitos do interior do Estado, além do ex-prefeito Saturnino Braga, a Opção Socialista quer uma investigação sobre o porquê da decisão de produzir o material não ter sido submetida a qualquer instância de discussão interna. Segundo eles, o PT também precisa explicar o gasto de R$ 42 mil na confecção dos panfletos, valor superior ao investido na campanha do candidato petista ao primeiro turno, Alessandro Molon, que declarou ter recebido apenas R$ 28 mil do partido.
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Candidato a vice, Luiz Paulo faz ponte entre Gabeira e o movimento negro
Candidato a vice-prefeito do Rio na chapa de Fernando Gabeira (PV), o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) encontrou-se, na última sexta-feira (17), com lideranças do movimento negro carioca. A reunião, promovida na sede da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro (Comdedine), ocorreu dois dias depois do candidato do PMDB, Eduardo Paes, ter participado de um ato com lideranças negras, na sede da Federação dos Blocos de Afoxé, em companhia do ministro da Integração Racial, Edson Santos.
A ligação de Luiz Paulo com a população negra do Rio já lhe rendeu, durante a campanha, homenagens do Instituto Dona Isabel I (IDII), que resgata a temática abolicionista. Esse trânsito, aliado a uma base eleitoral concentrada nos subúrbios da Central, garantiria, segundo o candidato a vice, uma "força complementar" à chapa encabeçada pelo PV.
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A ligação de Luiz Paulo com a população negra do Rio já lhe rendeu, durante a campanha, homenagens do Instituto Dona Isabel I (IDII), que resgata a temática abolicionista. Esse trânsito, aliado a uma base eleitoral concentrada nos subúrbios da Central, garantiria, segundo o candidato a vice, uma "força complementar" à chapa encabeçada pelo PV.
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Paes reconhece "equívoco" em mudanças partidárias e pede respeito a Gabeira
Temas recorrentes da campanha pela Prefeitura do Rio marcaram o segundo debate televisivo entre Fernando Gabeira (PV) e Eduardo Paes (PMDB), na noite deste domingo (19). A construção da Cidade da Música, as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) 24 horas, a aprovação automática e o questionamento sobre fidelidade partidária e descriminalização da maconha estiveram no foco da transmissão da TV Record.
No primeiro bloco, uma jornalista da emissora questionou Gabeira sobre a obra da Cidade da Música, na qual foram empenhados quase R$ 600 milhões pelo atual prefeito Cesar Maia (DEM), que apóia o candidato do PV. Gabeira ressaltou que o apoio de Maia é apenas um entre os outros que tem, além de afirmar "sempre" foi contra a construção da casa de ópera da Barra da Tijuca.
Leia mais em "Cidade da Música", "maconha", "dengue" e "progressão continuada" são temas de debate na TV Record no Rio
No primeiro bloco, uma jornalista da emissora questionou Gabeira sobre a obra da Cidade da Música, na qual foram empenhados quase R$ 600 milhões pelo atual prefeito Cesar Maia (DEM), que apóia o candidato do PV. Gabeira ressaltou que o apoio de Maia é apenas um entre os outros que tem, além de afirmar "sempre" foi contra a construção da casa de ópera da Barra da Tijuca.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Paes e Gabeira permanecem empatados, diz Datafolha
Pesquisa Datafolha sobre o segundo turno das eleições no Rio de Janeiro, divulgada nesta sexta-feira (17), aponta uma pequena vantagem de dois pontos para Fernando Gabeira (PV) sobre o adversário Eduardo Paes (PMDB). Os dois estão tecnicamente empatados, dada a margem de erro, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos
Gabeira aparece com 44% das preferências, contra 42% do peemedebista. Na pesquisa anterior, datada de 9 de outubro, o candidato do PV tinha 43%, ante 41% de Paes.
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Gabeira aparece com 44% das preferências, contra 42% do peemedebista. Na pesquisa anterior, datada de 9 de outubro, o candidato do PV tinha 43%, ante 41% de Paes.
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PT assume autoria de panfletos contra Gabeira
O presidente do Diretório Municipal do PT, Alberes Lima, confirmou que os panfletos apreendidos na tarde desta sexta-feira (17) pela equipe de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) foram encomendados pelo partido. No folheto, que foi distribuído no Largo do Machado, zona sul do Rio, aparecem as fotografias do prefeito Cesar Maia e do candidato Fernando Gabeira (PV) com o sinal de soma entre eles. No verso, consta a inscrição "diga não à continuidade do prefeito Cesar Maia. Pense nisso!".
"O material foi feito por nós, faturado na fábrica. Ele tem o CNPJ do PT", admitiu Alberes, que, no entanto, negou a presença de qualquer irregularidade. "Não há motivo para a apreensão, porque o panfleto não é apócrifo. Nós só dizemos que o Gabeira é apoiado pelo Cesar Maia e o povo tem o direito de saber disso", tentou se justificar.
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"O material foi feito por nós, faturado na fábrica. Ele tem o CNPJ do PT", admitiu Alberes, que, no entanto, negou a presença de qualquer irregularidade. "Não há motivo para a apreensão, porque o panfleto não é apócrifo. Nós só dizemos que o Gabeira é apoiado pelo Cesar Maia e o povo tem o direito de saber disso", tentou se justificar.
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Juventude ligada ao PCdoB desmente apoio a Rosinha em Campos
Candidata a prefeita de Campos dos Goytacazes pelo PMDB, a ex-governadora Rosinha Garotinho anunciou o apoio da UJS (União da Juventude Socialista) em seu primeiro programa de TV, na segunda-feira (13), mas foi desmentida nesta semana. O grupo é ligado ao PC do B, partido de Odete Rocha, terceira colocada no primeiro turno, com 26.952 votos, que anunciou neutralidade na disputa entre a peemedebista e Arnaldo Vianna (PDT).
"A UJS não vai se vender por blusa ou qualquer coisa parecida", desabafou Monique Lemos, secretária de organização da executiva estadual da UJS, que mantém o diretório municipal da entidade sob intervenção. "Nós destituímos a antiga direção. A UJS reafirma sua posição pela neutralidade e não apóia Rosinha na disputa. Eles não mais respondem pela UJS em Campos. Vamos entrar com processo de expulsão de André, por descumprimento de determinação", declarou a secretária, fazendo referência a André Lacerda, o presidente destituído da UJS campista.
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"A UJS não vai se vender por blusa ou qualquer coisa parecida", desabafou Monique Lemos, secretária de organização da executiva estadual da UJS, que mantém o diretório municipal da entidade sob intervenção. "Nós destituímos a antiga direção. A UJS reafirma sua posição pela neutralidade e não apóia Rosinha na disputa. Eles não mais respondem pela UJS em Campos. Vamos entrar com processo de expulsão de André, por descumprimento de determinação", declarou a secretária, fazendo referência a André Lacerda, o presidente destituído da UJS campista.
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Rosinha abre vantagem sobre Vianna em Campos (RJ)
A primeira pesquisa do Ibope para o segundo turno das eleições em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, aponta vantagem de 13 pontos para a ex-governadora Rosinha Garotinho (PMDB), sobre o ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT), que concorre enquanto aguarda por nova decisão judicial para ter confirmado seu registro de candidatura.
Rosinha aparece com 49% das preferências, contra 36% do pedetista, segundo a pesquisa, divulgada na noite desta quinta-feira (16) pela InterTV, afiliada da Rede Globo em Campos. Votos em branco e nulos somaram 7% e outros 7% dos entrevistados não responderam ou não decidiram em quem votar. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Rosinha aparece com 49% das preferências, contra 36% do pedetista, segundo a pesquisa, divulgada na noite desta quinta-feira (16) pela InterTV, afiliada da Rede Globo em Campos. Votos em branco e nulos somaram 7% e outros 7% dos entrevistados não responderam ou não decidiram em quem votar. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Repercussão
Matéria reproduzida na coluna de Ricardo Noblat, em O Globo, um dos blogs políticos mais importantes do país:
Padres classificam encontro com Paes de "arapuca política"
Padres classificam encontro com Paes de "arapuca política"
Ministros entram na campanha por Paes
O ministro da Justiça Tarso Genro (PT) reforçou o duelo de alianças pela Prefeitura do Rio com a gravação de um depoimento para o programa eleitoral de Eduardo Paes (PMDB), na tarde desta quinta-feira (16). Os dois se encontraram em um hotel de Copacabana, onde o ministro também posou para fotos ao lado do peemedebista, antes de ir ao encontro do governador Sérgio Cabral, com quem participa do lançamento de um programa de habitação voltado a policiais de baixa renda.
Foi Cabral quem promoveu o encontro com Tarso Genro, após obter para seu candidato o apoio do presidente Lula, que gravou, no dia 10, as inserções nas quais aparece no programa de TV de Paes. No debate promovido pelo jornal "Folha de S. Paulo", nesta quinta (16), o peemedebista disse que pedia desculpas por afirmações pessoais feitas contra o presidente, na época em que foi relator da CPI dos Correios e estava no PSDB. O ministro também relevou a situação e declarou que era preciso rever o passado:
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Foi Cabral quem promoveu o encontro com Tarso Genro, após obter para seu candidato o apoio do presidente Lula, que gravou, no dia 10, as inserções nas quais aparece no programa de TV de Paes. No debate promovido pelo jornal "Folha de S. Paulo", nesta quinta (16), o peemedebista disse que pedia desculpas por afirmações pessoais feitas contra o presidente, na época em que foi relator da CPI dos Correios e estava no PSDB. O ministro também relevou a situação e declarou que era preciso rever o passado:
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Governo do Estado desmente acusação de Cesar Maia de que antecipação de feriado é eleitoreira
A secretaria de Estado da Casa Civil divulgou nota na qual desmente acusações de que a antecipação do feriado pelo Dia do Funcionário Público, de 28 para 27 de outubro, teria o objetivo de influenciar na votação do segundo turno, no dia 26. Segundo a secretaria, o Governo do Estado apenas seguiu a antecipação promovida pelo Governo Federal, com a finalidade de evitar a existência de um dia útil entre o domingo e o feriado.
"A experiência mostra que em situações como essa há diminuição da produtividade dos servidores", explicou a nota, assinada pelo secretário Regis Fichtner. "Essa decisão, surpreendentemente, está sendo interpretada como uma tentativa de se prejudicar um dos dois candidatos a prefeito no segundo turno, no dia 26 de outubro. Tal ilação é absolutamente fantasiosa", prosseguiu.
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"A experiência mostra que em situações como essa há diminuição da produtividade dos servidores", explicou a nota, assinada pelo secretário Regis Fichtner. "Essa decisão, surpreendentemente, está sendo interpretada como uma tentativa de se prejudicar um dos dois candidatos a prefeito no segundo turno, no dia 26 de outubro. Tal ilação é absolutamente fantasiosa", prosseguiu.
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Padres classificam encontro com Paes de "arapuca política"
Embora a Igreja Católica negue possuir candidatos, um encontro entre Eduardo Paes (PMDB) e cerca de 100 padres, na tarde da quarta-feira (15), revela que a aliança entre religião e política partidária não ficou relegada ao primeiro turno das eleições no Rio de Janeiro. Durante o almoço, na casa do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), foram tratadas "questões da cidade", segundo o peemedebista, mas vários sacerdotes saíram com material de campanha nas mãos.
"Esse encontro que aconteceu ontem foi uma grande arapuca. Eu fui convidado, mas não pude ir. No convite, também não foi dito sobre o que se tratava a reunião e sobre seu uso político. Nós temos que tomar muito cuidado, porque querem nos instrumentalizar nesta campanha", acusou Frei Neylor, sacerdote franciscano do Convento de Santo Antônio.
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"Esse encontro que aconteceu ontem foi uma grande arapuca. Eu fui convidado, mas não pude ir. No convite, também não foi dito sobre o que se tratava a reunião e sobre seu uso político. Nós temos que tomar muito cuidado, porque querem nos instrumentalizar nesta campanha", acusou Frei Neylor, sacerdote franciscano do Convento de Santo Antônio.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Presidente da Câmara do Rio tem candidatura cassada pelo TRE
Acusado pelo crime de compra de votos, o presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, vereador reeleito Aloísio Freitas (DEM) teve o registro de candidatura cassado pelo TRE-RJ, Tribunal Regional Eleitoral do Estado. A juíza Ana Lúcia Vieira do Carmo, responsável pela proclamação dos resultados na cidade, atendeu a ação apresentada pelo vereador eleito Sebastião Ferraz (PMDB), com parecer favorável do Ministério Público Eleitoral (MPE). A sentença foi publicada nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial e o prazo para recurso é de 72 horas contadas da publicação. Procurada pelo UOL Eleições, a assessoria do vereador na Câmara não quis emitir declarações e não informou se ele vai recorrer.
Na denúncia apresentada por Ferraz, foram anexadas fotos de obras realizadas pela Subprefeitura do Grande Méier nas quais aparece sempre uma Kombi de propaganda eleitoral do democrata. Irmão de Aloísio, o subprefeito Vicente Freitas teria promovido o asfaltamento de ruas, a revitalização de escadarias do bairro e serviços como a poda de árvores, durante o período de campanha.
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Na denúncia apresentada por Ferraz, foram anexadas fotos de obras realizadas pela Subprefeitura do Grande Méier nas quais aparece sempre uma Kombi de propaganda eleitoral do democrata. Irmão de Aloísio, o subprefeito Vicente Freitas teria promovido o asfaltamento de ruas, a revitalização de escadarias do bairro e serviços como a poda de árvores, durante o período de campanha.
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Paes consegue impedir menção a apoio de Marina Silva na campanha de Gabeira
Na guerra de liminares propostas pelos candidatos à Prefeitura do Rio neste segundo turno, Eduardo Paes (PMDB) tem levado a melhor sobre Fernando Gabeira (PV). Na noite dessa terça-feira (14), o juiz Cezar Augusto Costa, do TRE-RJ, Tribunal Regional Eleitoral, aceitou pedido do PMDB para que Gabeira retire de sua propaganda eleitoral mensagem de apoio da senadora Marina Silva (PT-AC), ex-ministra do Meio Ambiente.
O juiz é o mesmo que, na segunda-feira (13), negou ao PV liminar para que Paes deixasse de veicular imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata Jandira Feghali (PCdoB), derrotada no primeiro turno.
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O juiz é o mesmo que, na segunda-feira (13), negou ao PV liminar para que Paes deixasse de veicular imagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata Jandira Feghali (PCdoB), derrotada no primeiro turno.
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
TSE muda resultado das eleições em Itaboraí e São Pedro da Aldeia
Sérgio Soares (PP) e não Audir Santana (PSC), como havia sido declarado antes, é o prefeito eleito de Itaboraí. Nesta segunda-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu o recurso de Soares contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que havia impugnado sua candidatura. Os votos recebidos pelo candidato do PP, que ainda estão contabilizados entre os mais de 44 mil nulos, serão considerados válido e, embora o TSE não divulgue o total, já se sabe que superam os 30.655 obtidos por Audir.
De acordo com o ministro Arnaldo Versiani, relator do recurso, o TRE-RJ não poderia ter considerado Soares inelegível. O candidato era acusado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de ter omitido a aplicação de verbas federais destinadas ao município, quando foi prefeito, entre 1989 e 1992, mas teve recurso aceito pelo TCU. A legislação eleitoral prevê a inelegibilidade apenas daqueles que tiverem as contas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível.
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De acordo com o ministro Arnaldo Versiani, relator do recurso, o TRE-RJ não poderia ter considerado Soares inelegível. O candidato era acusado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de ter omitido a aplicação de verbas federais destinadas ao município, quando foi prefeito, entre 1989 e 1992, mas teve recurso aceito pelo TCU. A legislação eleitoral prevê a inelegibilidade apenas daqueles que tiverem as contas rejeitadas por irregularidade insanável e por decisão irrecorrível.
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Recusado por candidatos, Cesar Maia diz que previa 2º turno e derrota do DEM
Citado durante todo o debate de domingo (12) entre os candidatos à Prefeitura do Rio, o atual prefeito, Cesar Maia (DEM), foi vinculado tanto a Fernando Gabeira (PV), que tem apoio do DEM no 2º turno, quanto a Eduardo Paes, que foi seu subprefeito e "pupilo". Rejeitado pelos dois, Maia concedeu entrevista ao UOL Eleições, na qual declarou não guardar ressentimentos em relação aos candidatos que se recusam a se ligar a ele e disse que tinha consciência da derrota de Solange Amaral (DEM), desde 2007.
UOL Eleições: Como o senhor avalia o fato de o candidato Eduardo Paes ter tentando, durante o debate na TV Bandeirantes, vincular a candidatura de Fernando Gabeira ao seu nome? Cesar
Maia: Foi um erro tático. O eleitor do Gabeira da zona sul, onde a avaliação da prefeitura é pior, conhece bem a personalidade do Gabeira. Já as regiões onde a prefeitura é bem avaliada são justamente aquelas onde Gabeira precisa crescer. Foi, por isso, um tiro pela culatra.
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UOL Eleições: Como o senhor avalia o fato de o candidato Eduardo Paes ter tentando, durante o debate na TV Bandeirantes, vincular a candidatura de Fernando Gabeira ao seu nome? Cesar
Maia: Foi um erro tático. O eleitor do Gabeira da zona sul, onde a avaliação da prefeitura é pior, conhece bem a personalidade do Gabeira. Já as regiões onde a prefeitura é bem avaliada são justamente aquelas onde Gabeira precisa crescer. Foi, por isso, um tiro pela culatra.
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No Rio, paz entre Gabeira e Lucinha encerra polêmica sobre subúrbios
O candidato à Prefeitura do Rio Fernando Gabeira (PV) e a vereadora Lucinha (PSDB), reeleita para o quarto mandato com 68,7 mil votos, reataram a paz. No encontro, realizado no comitê do vereador reeleito Renato Moura (PTC), em Bangu, na noite dessa segunda-feira (13), não faltaram discursos e gestos de união entre Gabeira e Lucinha, diante de uma platéia composta por 300 pessoas, a maioria líderes comunitários da zona oeste.
"As intrigas da imprensa às vezes não ajudam, só apimentam a situação, mas já foram superadas. Gabeira teve a lucidez de buscar, pela mídia, uma forma de demonstrar o carinho que tem pela Lucinha, pela Zona Oeste e pelo subúrbio. Nós confiamos no candidato Gabeira", declarou a vereadora, após o caso do telefonema no qual o prefeiturável teria dito que Lucinha era uma "analfabeta política".
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"As intrigas da imprensa às vezes não ajudam, só apimentam a situação, mas já foram superadas. Gabeira teve a lucidez de buscar, pela mídia, uma forma de demonstrar o carinho que tem pela Lucinha, pela Zona Oeste e pelo subúrbio. Nós confiamos no candidato Gabeira", declarou a vereadora, após o caso do telefonema no qual o prefeiturável teria dito que Lucinha era uma "analfabeta política".
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Rastros de campanha comprometem alianças de Paes
Criticado ao longo da campanha por Eduardo Paes (PMDB), o prefeito Cesar Maia (DEM) voltou a usar seu Ex-Blog, nesta segunda-feira (13), para tornar públicos fatos antigos que contradizem o discurso atual do peemedebista.
Tanto no debate deste domingo (12) na TV Bandeirantes quanto na primeira semana de composição de alianças para o segundo turno, Paes repetiu reiteradamente que "o apoio de Cesar Maia é o único que eu não quero". Ainda, no debate, o peemedebista tentou colar a imagem do adversário, Fernando Gabeira (PV) ao prefeito, e aproveitou para criticar a construção da Cidade da Música. Em um folder da campanha a vereador de 2004, no entanto, a obra na Barra da Tijuca aparece como realização de "Guaraná (vereador), Cesar Maia e Eduardo Paes".
O folheto prossegue com a frase "além de terem sido os únicos a combater, com determinação e coragem, o processo de degradação do bairro, removendo diversas favelas", sobre a Barra, em destaque. Por outro lado, o compromisso assinado publicamente por Paes em troca do apoio do PCdoB, na sexta-feira (10), diz que "as favelas são cidade e devem ser consideradas como bairros populares e inamovíveis".
Não é apenas a questão da remoção de favelas que compromete a aliança entre Paes e o PCdoB. O Ex-Blog destacou um atalho para uma matéria do portal Vermelho, veículo eletrônico de informação do próprio Partido Comunista do Brasil, na qual Eduardo Paes é citado como "demo-tucano".
Datada de 27 de agosto, dentro do período oficial de campanha pela prefeitura, na qual o partido concorreu com Jandira Feghali, a matéria divulga um vídeo ligado ao blog Amigos do Presidente Lula, no qual se diz que "a cidade do Rio de Janeiro começa a sofrer a ameaça do picareta demo-tucano Eduardo Paes, travestido de adesista".
"Tentando surfar na alta popularidade do governo Lula, Paes tem procurado apresentar-se ao eleitor como 'aliado' do presidente. Mas o histórico de sua atuação recente como deputado federal mostra que esse é um discurso contestável", escreve o portal de notícias do PCdoB. Uma gravação do presidente, realizada na sexta-feira, em São Paulo, será veiculada no programa eleitoral do peemedebista.
Procurada, a assessoria do candidato não comentou o material divulgado por Maia.
Tanto no debate deste domingo (12) na TV Bandeirantes quanto na primeira semana de composição de alianças para o segundo turno, Paes repetiu reiteradamente que "o apoio de Cesar Maia é o único que eu não quero". Ainda, no debate, o peemedebista tentou colar a imagem do adversário, Fernando Gabeira (PV) ao prefeito, e aproveitou para criticar a construção da Cidade da Música. Em um folder da campanha a vereador de 2004, no entanto, a obra na Barra da Tijuca aparece como realização de "Guaraná (vereador), Cesar Maia e Eduardo Paes".
O folheto prossegue com a frase "além de terem sido os únicos a combater, com determinação e coragem, o processo de degradação do bairro, removendo diversas favelas", sobre a Barra, em destaque. Por outro lado, o compromisso assinado publicamente por Paes em troca do apoio do PCdoB, na sexta-feira (10), diz que "as favelas são cidade e devem ser consideradas como bairros populares e inamovíveis".
Não é apenas a questão da remoção de favelas que compromete a aliança entre Paes e o PCdoB. O Ex-Blog destacou um atalho para uma matéria do portal Vermelho, veículo eletrônico de informação do próprio Partido Comunista do Brasil, na qual Eduardo Paes é citado como "demo-tucano".
Datada de 27 de agosto, dentro do período oficial de campanha pela prefeitura, na qual o partido concorreu com Jandira Feghali, a matéria divulga um vídeo ligado ao blog Amigos do Presidente Lula, no qual se diz que "a cidade do Rio de Janeiro começa a sofrer a ameaça do picareta demo-tucano Eduardo Paes, travestido de adesista".
"Tentando surfar na alta popularidade do governo Lula, Paes tem procurado apresentar-se ao eleitor como 'aliado' do presidente. Mas o histórico de sua atuação recente como deputado federal mostra que esse é um discurso contestável", escreve o portal de notícias do PCdoB. Uma gravação do presidente, realizada na sexta-feira, em São Paulo, será veiculada no programa eleitoral do peemedebista.
Procurada, a assessoria do candidato não comentou o material divulgado por Maia.
Paes envia vice a Parada Gay
No domingo (12) de Parada Gay no Rio de Janeiro, o candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB, Eduardo Paes, destacou seu vice, Carlos Alberto Muniz, para representá-lo no evento e assinar uma carta-compromisso contra a homofobia e pela promoção da cidadania LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Fernando Gabeira (PV), que não compareceu à Parada, na Praia de Copacabana, também assinou o mesmo documento.
"O Eduardo Paes não pôde comparecer, mas mandou esta carta para provar que ele vai cumprir o que está prometendo em relação ao combate a homofobia", declarou Muniz, ao ser recebido pela presidente do Grupo Arco-íris, Gilza Rodrigues, e pelo coordenador-geral do evento, Cláudio Nascimento.
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"O Eduardo Paes não pôde comparecer, mas mandou esta carta para provar que ele vai cumprir o que está prometendo em relação ao combate a homofobia", declarou Muniz, ao ser recebido pela presidente do Grupo Arco-íris, Gilza Rodrigues, e pelo coordenador-geral do evento, Cláudio Nascimento.
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Tensão e ironias marcam confronto entre Gabeira e Paes na TV
Fernando Gabeira (PV-PSDB-PPS) e Eduardo Paes (PMDB-PP-PSL-PTB) enfrentaram-se cara-a-cara em debate promovido pela TV Bandeirantes, na noite deste domingo (12). Pela primeira vez em todo o período eleitoral, os candidatos à prefeitura do Rio compareceram a um debate na televisão. Não foi, entretanto, apenas esse evento que marca a diferença do segundo em relação ao primeiro turno. O clima de cordialidade foi substituído por agressões diretas.
No primeiro e no segundo blocos, os candidatos fizeram perguntas entre si e levaram para a TV episódios que marcaram a semana, como a polêmica entre Gabeira e a vereadora Lucinha (PSDB) e a agressão de um correligionário do PV por cabos eleitorais de Eduardo Paes.
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No primeiro e no segundo blocos, os candidatos fizeram perguntas entre si e levaram para a TV episódios que marcaram a semana, como a polêmica entre Gabeira e a vereadora Lucinha (PSDB) e a agressão de um correligionário do PV por cabos eleitorais de Eduardo Paes.
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domingo, 12 de outubro de 2008
Candidatos travam guerra do lixo pela Prefeitura do Rio
A implantação de um centro de tratamento de resíduos no bairro de Paciência, zona oeste do Rio, entrou para o centro da disputa no segundo turno das eleições cariocas. Neste sábado (11), manifestantes da favela Nova Ucrânia, ligados ao PMDB, foram surpreendidos por fiscais do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) quando faziam campanha negativa contra Fernando Gabeira (PV): "Gabeira e lixão não", levavam escrito nas camisetas". Foi também o destino do lixo que motivou a polêmica entre Gabeira e a vereadora Lucinha (PSDB), na quarta-feira (8).
Tanto o candidato do PV quanto Eduardo Paes (PMDB) posicionaram-se contra a implantação do aterro sanitário, mas eles divergem quanto à solução para as cerca de 10 mil toneladas de lixo produzidas pela cidade diariamente.
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Tanto o candidato do PV quanto Eduardo Paes (PMDB) posicionaram-se contra a implantação do aterro sanitário, mas eles divergem quanto à solução para as cerca de 10 mil toneladas de lixo produzidas pela cidade diariamente.
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sábado, 11 de outubro de 2008
Registro de vereadora Carminha Jerominho não vale, afirma TRE-RJ
A vereadora eleita Carminha Jerominho (PTdoB), que voltou ao Rio neste sábado (11), após temporada de 40 dias na penitenciária de segurança máxima de Catanduvas (PR), corre o risco de não se diplomar. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), a vereadora estaria em situação irregular por não ter efetuado o registro de filiação partidária dentro do prazo mínimo de um ano antes das eleições, previsto no Código Eleitoral.
O nome de Carminha não estava na lista de filiados enviada pelo PTdoB ao TRE-RJ, em novembro do ano passado. Como a Constituição veda a eleição de candidato sem partido político, ela não poderá ser diplomada, em 18 de dezembro, e nem tomar posse como vereadora, em 1º de janeiro.
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O nome de Carminha não estava na lista de filiados enviada pelo PTdoB ao TRE-RJ, em novembro do ano passado. Como a Constituição veda a eleição de candidato sem partido político, ela não poderá ser diplomada, em 18 de dezembro, e nem tomar posse como vereadora, em 1º de janeiro.
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TRE apura propaganda contra Gabeira na zona oeste do Rio
A campanha negativa contra Fernando Gabeira (PV) prossegue na zona oeste do Rio, apesar da assessoria de Eduardo Paes (PMDB) negar envolvimento com os casos. No final da tarde deste sábado (11), no calçadão de Campo Grande, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) apreenderam cerca de 140 panfletos que eram distribuídos por manifestantes vestidos com camisas nas quais se lia a frase "Gabeira e lixo não".
O protesto fazia referência à discussão, defendida pelo candidato do PV, sobre a possível implantação de um lixão no bairro de Paciência, na zona oeste. Os manifestantes foram identificados como membros da associação de moradores de Nova Ucrânia, em Paciência, e afirmaram trabalhar para a campanha de Paes.
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O protesto fazia referência à discussão, defendida pelo candidato do PV, sobre a possível implantação de um lixão no bairro de Paciência, na zona oeste. Os manifestantes foram identificados como membros da associação de moradores de Nova Ucrânia, em Paciência, e afirmaram trabalhar para a campanha de Paes.
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PCdoB e Paes unem-se contra Gabeira
Críticas a Fernando Gabeira (PV) deram o tom no ato de confirmação da aliança de PCdoB com a candidatura de Eduardo Paes (PMDB), na manhã desta sexta-feira (10). No documento em que o partido formaliza o apoio, três dos quatro tópicos apresentados faziam referência ao candidato do PV, que, segundo o diretório municipal comunista, representaria o "conservadorismo modernoso" , "a nova fase do moralismo fundamentalista" e do "lacerdismo".
"Todo mundo acha que o Gabeira pode representar a esquerda, pode fazer uma gestão competente, mas nós não achamos isso. Nós não vamos entrar para uma aliança com DEM e PSDB, para um 'acordão' que foi feito desde o início", criticou Jandira Feghali, que ficou no quarto lugar no primeiro turno, durante a reunião.
Leia mais em Acordo de formalização de apoio se transforma em Paes e PCdoB unidos contra Gabeira
"Todo mundo acha que o Gabeira pode representar a esquerda, pode fazer uma gestão competente, mas nós não achamos isso. Nós não vamos entrar para uma aliança com DEM e PSDB, para um 'acordão' que foi feito desde o início", criticou Jandira Feghali, que ficou no quarto lugar no primeiro turno, durante a reunião.
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Justiça suspende prisão de Carminha Jerominho, vereadora eleita do Rio
Eleita vereadora de dentro do presídio de segurança máxima de Catanduvas (PR), Carminha Jerominho (PTdoB) vai responder a processo em liberdade. Ela teve a prisão preventiva revogada na noite desta quinta-feira (9) pela desembargadora federal Maria Helena Cisne, que integra o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
Presa desde 29 de agosto, por decisão da mesma desembargadora, Carminha recebeu 22.068 votos, enquanto respondia à acusação de formação de quadrilha, sob suspeita de liderar a milícia conhecida como "Liga da Justiça". O grupo teria praticado coação eleitoral, por meio inclusive de ações violentas e tentativas de homicídio, contra moradores de comunidades da zona oeste do Rio.
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Presa desde 29 de agosto, por decisão da mesma desembargadora, Carminha recebeu 22.068 votos, enquanto respondia à acusação de formação de quadrilha, sob suspeita de liderar a milícia conhecida como "Liga da Justiça". O grupo teria praticado coação eleitoral, por meio inclusive de ações violentas e tentativas de homicídio, contra moradores de comunidades da zona oeste do Rio.
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No Rio, horário eleitoral gera discórdias antes de ir ao ar
Os programas eleitorais só retornam ao rádio e à televisão na segunda-feira (13), no Rio de Janeiro, mas já se tornaram motivo de discussão entre os candidatos que se enfrentam no segundo turno. Durante ato de campanha na zona oeste, nesta quarta-feira (8), Fernando Gabeira (PV) defendeu programas com a duração de cinco minutos por candidato, metade do tempo previsto na lei eleitoral, mas teve a proposta desqualificada por Eduardo Paes (PMDB).
"Não precisamos desse tempo todo na TV. Não é necessário. Em cinco minutos, podemos defender um programa eleitoral nacional", propôs Gabeira, para quem programas curtos não cansariam os eleitores.
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"Não precisamos desse tempo todo na TV. Não é necessário. Em cinco minutos, podemos defender um programa eleitoral nacional", propôs Gabeira, para quem programas curtos não cansariam os eleitores.
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Gabeira e Paes comentam com frieza pesquisa Datafolha
O resultado da pesquisa do Datafolha que aponta empate técnico entre Fernando Gabeira (PV), com 43%, e Eduardo Paes (PMDB), com 41%, foi comentado com frieza pelos candidatos à Prefeitura do Rio, após o primeiro debate do segundo turno, na sede do jornal "O Globo".
"Acho que foi bom ter havido um empate técnico, pois mantém o clima de debate e faz com que o eleitor acompanhe mais de perto os debates e escolha quem é o melhor, mas as simulações às vezes falham", respondeu Gabeira à imprensa, quando perguntado sobre a migração de votos do candidato Marcelo Crivella (PRB) para sua legenda. "Não podemos confiar religiosamente em simulações", concluiu, com certa ironia.
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"Acho que foi bom ter havido um empate técnico, pois mantém o clima de debate e faz com que o eleitor acompanhe mais de perto os debates e escolha quem é o melhor, mas as simulações às vezes falham", respondeu Gabeira à imprensa, quando perguntado sobre a migração de votos do candidato Marcelo Crivella (PRB) para sua legenda. "Não podemos confiar religiosamente em simulações", concluiu, com certa ironia.
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PT impõe condições para formalizar aliança com Paes, no Rio
O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) formalizou, no início da tarde desta quarta-feira (8), o apoio a Eduardo Paes (PMDB) no segundo turno das eleições no Rio de Janeiro. A reunião, na sede do partido, começou logo pela manhã, às 11 horas, mas a aliança não ficou confirmada até que Paes e sua assessoria terminassem de estudar e aceitar o termo com condições do PT.
No encontro, que contou com lideranças do partido, como a ex-governadora Benedita da Silva, que ocupa a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos no Governo Sérgio Cabral, mas não com a presença do candidato derrotado Alessandro Molon, o presidente do diretório municipal do PT, Alberes Lima, afirmou que todos os militantes devem seguir a decisão, apesar de dissidências declaradas dentro do partido. Isso incluiu o próprio Molon e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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No encontro, que contou com lideranças do partido, como a ex-governadora Benedita da Silva, que ocupa a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos no Governo Sérgio Cabral, mas não com a presença do candidato derrotado Alessandro Molon, o presidente do diretório municipal do PT, Alberes Lima, afirmou que todos os militantes devem seguir a decisão, apesar de dissidências declaradas dentro do partido. Isso incluiu o próprio Molon e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Enquanto PDT não se define, Jorge Roberto anuncia apoio a Gabeira
Jorge Roberto Silveira (PDT) vai apoiar a candidatura de Fernando Gabeira (PV), no Rio de Janeiro, anunciou nessa terça-feira (7) o prefeito eleito de Niterói, em sua primeira entrevista coletiva. A manifestação de Jorge Roberto deve contrariar o diretório municipal de seu partido, que se reúne apenas na sexta (10) para decidir sobre a formação de alianças e já mostrou preferência por Eduardo Paes (PMDB), com quem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi reuniu-se na segunda-feira (6).
"Vou dar ao Gabeira o mesmo tratamento carinhoso que o PV me deu em Niterói. Sou muito partidário, mas, nesse caso específico, estou com o Gabeira. Almoço com ele amanhã (quinta-feira, 9) para manifestar minha posição", afirmou o niteroiense. "Seria extraordinário para o Rio de Janeiro ter um prefeito como Fernando Gabeira. É um político de vanguarda, com pensamento moderno. Vai ser muito bacana ser prefeito de Niterói com o Gabeira no Rio. Podemos fazer parcerias interessantes", completou.
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"Vou dar ao Gabeira o mesmo tratamento carinhoso que o PV me deu em Niterói. Sou muito partidário, mas, nesse caso específico, estou com o Gabeira. Almoço com ele amanhã (quinta-feira, 9) para manifestar minha posição", afirmou o niteroiense. "Seria extraordinário para o Rio de Janeiro ter um prefeito como Fernando Gabeira. É um político de vanguarda, com pensamento moderno. Vai ser muito bacana ser prefeito de Niterói com o Gabeira no Rio. Podemos fazer parcerias interessantes", completou.
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Como em Campos, eleição permanece indefinida em Saquarema (RJ)
Moradores de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, enfrentam tensão e incertezas em relação aos resultados da disputa pela Prefeitura do município, com cerca de 55 mil eleitores. Franciane Melo (PMDB) obteve 20.522 votos e foi considerada eleita, com 91,98% dos votos válidos, mas os eleitores de Dalton Borges (PRB) não aceitam a vitória dela. O número de votos considerados nulos foi superior ao de votos válidos no município. Foram 22.312 válidos contra 23.074 nulos, entre os quais foram incluídos os votos dados a Borges, que teve a candidatura indeferida, mas aguarda decisão de recurso ao TSE, Tribunal Superior Eleitoral.
Trata-se de uma situação parecida com a de Campos dos Goytacazes, onde a realização, ou não, de segundo turno depende de decisão do TSE. Como Saquarema, porém, tem menos de 200 mil eleitores, a votação é realizada em apenas um turno e a validação dos votos do peerrebista pode tirar a Prefeitura de Franciane, que é esposa do deputado estadual Paulo Melo (PMDB), líder político local.
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Trata-se de uma situação parecida com a de Campos dos Goytacazes, onde a realização, ou não, de segundo turno depende de decisão do TSE. Como Saquarema, porém, tem menos de 200 mil eleitores, a votação é realizada em apenas um turno e a validação dos votos do peerrebista pode tirar a Prefeitura de Franciane, que é esposa do deputado estadual Paulo Melo (PMDB), líder político local.
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PMDB-RJ diminui, mas consolida hegemonia no Estado
Enquanto espera pelo resultado do 2º turno entre Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV) na capital, o PMDB reafirma sua hegemonia no Estado. Nos 92 municípios do Rio de Janeiro, o partido do governador Sérgio Cabral elegeu 32 prefeitos, incluídos os de Campos dos Goytacazes e Saquarema, que ainda aguardam decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a validade de candidaturas adversárias.
Sem contar as coligações, Cabral já conta com 35% do Estado nas mãos de aliados, mas suas vitórias concentraram-se nas regiões Sul e Norte fluminenses. Dos 20 maiores município, todos com mais de 100 mil eleitores, o PMDB controlará apenas seis e conta com Paes para levar o sétimo, que concentra cerca de 40% do eleitorado. Na região metropolitana, o partido só venceu em Queimados, com Max Lemos.
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Sem contar as coligações, Cabral já conta com 35% do Estado nas mãos de aliados, mas suas vitórias concentraram-se nas regiões Sul e Norte fluminenses. Dos 20 maiores município, todos com mais de 100 mil eleitores, o PMDB controlará apenas seis e conta com Paes para levar o sétimo, que concentra cerca de 40% do eleitorado. Na região metropolitana, o partido só venceu em Queimados, com Max Lemos.
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Com campanha simples e econômica, ex-prefeito vence em Niterói (RJ)
Com uma vitória folgada já no primeiro turno, Jorge Roberto Silveira (PDT) voltará pela quarta vez à Prefeitura da antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, Niterói. Com uma campanha simples e econômica - as despesas declaradas à Justiça Eleitoral somam R$ 72,8 mil - ele derrotou os mais de R$ 1,6 milhão gastos pela campanha do petista Rodrigo Neves, que tinha o apoio do governador Sérgio Cabral.
"Se tivesse alguma dúvida sobre como administrar Niterói, não me candidataria. Para administrar bem é preciso duas coisas: recursos e equipe. Nós temos equipe e juntos vamos governar Niterói. Somos a esperança de novo e não há máquina que não possa ser enfrentada", desafiou, no lançamento da candidatura, que reuniu 12 partidos.
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"Se tivesse alguma dúvida sobre como administrar Niterói, não me candidataria. Para administrar bem é preciso duas coisas: recursos e equipe. Nós temos equipe e juntos vamos governar Niterói. Somos a esperança de novo e não há máquina que não possa ser enfrentada", desafiou, no lançamento da candidatura, que reuniu 12 partidos.
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Rosinha ganha, mas pode não levar Prefeitura de Campos
Com 100% das urnas apuradas, as eleições permanecem indefinidas em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. Rosinha Garotinho (PMDB) obteve 78,1% dos votos válidos, que desconsideram votos em branco ou nulos, mas sua vitória no primeiro turno será decidida pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve julgar o destino dos votos de Arnaldo Vianna (PDT) nesta segunda-feira (6).
Vianna teve a candidatura impugnada e teve seus votos incluídos entre os 122.511 nulos (44% do total), por isso aparece com o resultado zerado na apuração da Justiça Eleitoral. O pedetista, que já foi vereador (de 1993 a 1996), vice-prefeito (de 1996 a 1998) e prefeito interino (de 1998 a 2000) do município, é réu em seis processos transitados em julgado referentes a prestações de contas e relatórios de inspeção. O nome dele aparece na lista de inelegibilidades do Tribunal de Contas do Estado e sua impugnação foi recomendada pela Procuradoria Eleitoral e aguarda decisão de recurso pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Vianna teve a candidatura impugnada e teve seus votos incluídos entre os 122.511 nulos (44% do total), por isso aparece com o resultado zerado na apuração da Justiça Eleitoral. O pedetista, que já foi vereador (de 1993 a 1996), vice-prefeito (de 1996 a 1998) e prefeito interino (de 1998 a 2000) do município, é réu em seis processos transitados em julgado referentes a prestações de contas e relatórios de inspeção. O nome dele aparece na lista de inelegibilidades do Tribunal de Contas do Estado e sua impugnação foi recomendada pela Procuradoria Eleitoral e aguarda decisão de recurso pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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No segundo turno, PT sinaliza apoio a Paes e DEM ruma em direção a Gabeira
A busca por alianças para o 2º turno das eleições no Rio de Janeiro começou a ser definida nesta segunda-feira (6), com declarações do presidente municipal do PT, Alberes Lima, que defendeu o apoio a Eduardo Paes (PMDB).
Pela manhã, o candidato peemedebista reuniu-se, em sua casa, com líderes do PT, como a ex-governadora Benedita da Silva e os deputados Jorge Bittar e Gilberto Palmares, além do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). Embora o candidato petista Alessandro Molon, que ficou em quarto lugar com pouco mais de 160 mil votos, tenha optado por não se manifestar, à espera da decisão do partido, líderes nacionais do PT, como o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disseram preferir Fernando Gabeira (PV), ao peemedebista.
Há desconforto de alguns setores do PT em apoiar Paes, especialmente naqueles mais próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Molon já havia criticado o peemedebista por utilizar a imagem de Lula na campanha. Durante o escândalo do Mensalão, Eduardo Paes chegou a afirmar que o PT era um partido de "pelegos" e que o Governo Lula representava "dois anos de roubalheira". Alberes, contudo, tentou minimizar a questão:
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Pela manhã, o candidato peemedebista reuniu-se, em sua casa, com líderes do PT, como a ex-governadora Benedita da Silva e os deputados Jorge Bittar e Gilberto Palmares, além do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). Embora o candidato petista Alessandro Molon, que ficou em quarto lugar com pouco mais de 160 mil votos, tenha optado por não se manifestar, à espera da decisão do partido, líderes nacionais do PT, como o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disseram preferir Fernando Gabeira (PV), ao peemedebista.
Há desconforto de alguns setores do PT em apoiar Paes, especialmente naqueles mais próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Molon já havia criticado o peemedebista por utilizar a imagem de Lula na campanha. Durante o escândalo do Mensalão, Eduardo Paes chegou a afirmar que o PT era um partido de "pelegos" e que o Governo Lula representava "dois anos de roubalheira". Alberes, contudo, tentou minimizar a questão:
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Presidente do PV acredita em um movimento suprapartidário para eleger Gabeira
Com a definição de um segundo turno entre Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV) na corrida eleitoral carioca, não se espera perda de tempo na definição de estratégias e formação de alianças. Em entrevista exclusiva ao UOL Eleições, logo após os resultados de domingo (5), porém, o presidente estadual do Partido Verde e quarto candidato mais votado ao cargo de vereador no Rio, Alfredo Sirkis, disse que o partido precisa de tempo para fazer um balanço da apuração e adiantou a estratégia para a formação de alianças em torno de Gabeira, no segundo turno.
UOL - Foi alguma surpresa a virada de Gabeira, ao longo da última semana de campanha?
Alfredo Sirkis - A virada do Gabeira, em si, não foi surpresa, porque nós vínhamos acompanhando, tínhamos acesso a pesquisas que já davam Gabeira na frente do Crivella por cinco pontos, já no final da semana passada. Então, foi surpresa só para aqueles que levam a sério o Ibope. De fato, a proximidade que ele teve do Eduardo Paes é significativa, porque aponta para um segundo turno altamente competitivo com chances reais de vitória.
Leia a continuação da entrevista em Presidente do PV acredita em um movimento suprapartidário para eleger Gabeira
UOL - Foi alguma surpresa a virada de Gabeira, ao longo da última semana de campanha?
Alfredo Sirkis - A virada do Gabeira, em si, não foi surpresa, porque nós vínhamos acompanhando, tínhamos acesso a pesquisas que já davam Gabeira na frente do Crivella por cinco pontos, já no final da semana passada. Então, foi surpresa só para aqueles que levam a sério o Ibope. De fato, a proximidade que ele teve do Eduardo Paes é significativa, porque aponta para um segundo turno altamente competitivo com chances reais de vitória.
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Gabeira confirma ascensão e vai ao segundo turno com Paes
Para quem começou a campanha eleitoral na quarta colocação, com 9% das preferências, Eduardo Paes (PMDB) é o único candidato que segue com tranqüilidade para o segundo turno, onde enfrenta Fernando Gabeira (PV).
A virada de Paes ocorreu no início de setembro, alavancada pelo apoio do governador Sérgio Cabral, o maior tempo de propaganda eleitoral gratuita - 6 minutos e 48 segundos - e por uma campanha que consumiu 40,6% da receita de todos os candidatos a prefeito somados, ou R$ 3,2 milhões.
Até a reta final da campanha, a outra "vaga" para o segundo turno estava sendo disputadíssima entre Gabeira, Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PC do B). Gabeira superou, só na reta final, por uma pequena diferença de pontos percentuais.
O número elevado de candidatos, 12 no total, e a falta de debates na televisão colaboraram para a indefinição do cenário, até o último dia.
Gabeira surpreendeu os adversários ao pular do quarto lugar para vencer Crivella na disputa pela segunda vaga para o dia 26 de outubro. No embate com Paes, ele espera contar com uma aliança dos demais candidatos de esquerda em torno de seu nome, contra o candidato de Cabral.
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A virada de Paes ocorreu no início de setembro, alavancada pelo apoio do governador Sérgio Cabral, o maior tempo de propaganda eleitoral gratuita - 6 minutos e 48 segundos - e por uma campanha que consumiu 40,6% da receita de todos os candidatos a prefeito somados, ou R$ 3,2 milhões.
Até a reta final da campanha, a outra "vaga" para o segundo turno estava sendo disputadíssima entre Gabeira, Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PC do B). Gabeira superou, só na reta final, por uma pequena diferença de pontos percentuais.
O número elevado de candidatos, 12 no total, e a falta de debates na televisão colaboraram para a indefinição do cenário, até o último dia.
Gabeira surpreendeu os adversários ao pular do quarto lugar para vencer Crivella na disputa pela segunda vaga para o dia 26 de outubro. No embate com Paes, ele espera contar com uma aliança dos demais candidatos de esquerda em torno de seu nome, contra o candidato de Cabral.
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domingo, 5 de outubro de 2008
Moradores do Centro e da zona norte do Rio exigem soluções para favelização
A redução no número de eleitores registrados na grande Tijuca e no Centro do Rio, em torno de 0,24% e 2,47%, respectivamente, desde 2004, reflete a decadência do núcleo que deu origem à cidade. Os 475 mil eleitores que residem nas zonas central e norte ainda contam com uma infra-estrutura consolidada em transportes e serviços públicos, mas reclamam da favelização e violência que esvaziam os bairros e desvalorizam os imóveis restantes.
Ao menos durante a campanha, os candidatos à Prefeitura não deixaram de dar atenção à região: às vésperas da votação, Eduardo Paes (PMDB) foi à igreja de São Francisco de Assis, no Rio Comprido. Fernando Gabeira (PV), Solange Amaral (DEM) e Chico Alencar (PSOL) escolheram a Tijuca para fazer seu "sacode da reta final", na definição da democrata. Áreas de concentração de trabalhadores, no Centro do Rio, pontuaram a estratégia de quem entrou na corrida eleitoral com uma estrutura política menor, como Paulo Ramos (PDT).
Leia mais em Moradores do Centro e da zona norte do Rio exigem soluções para favelização
Ao menos durante a campanha, os candidatos à Prefeitura não deixaram de dar atenção à região: às vésperas da votação, Eduardo Paes (PMDB) foi à igreja de São Francisco de Assis, no Rio Comprido. Fernando Gabeira (PV), Solange Amaral (DEM) e Chico Alencar (PSOL) escolheram a Tijuca para fazer seu "sacode da reta final", na definição da democrata. Áreas de concentração de trabalhadores, no Centro do Rio, pontuaram a estratégia de quem entrou na corrida eleitoral com uma estrutura política menor, como Paulo Ramos (PDT).
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sábado, 4 de outubro de 2008
Gabeira cresce e já aparece acima de Crivella, apesar de empate técnico
Datafolha e Ibope divulgaram as últimas pesquisas sobre as intenções de voto para a Prefeitura do Rio antes da votação, na noite deste sábado (04). Embora ainda existam diferenças entre os resultados, os dois institutos apontaram novo crescimento de Fernando Gabeira (PV), que deve disputar com Marcelo Crivella, voto a voto, a vaga contra Eduardo Paes (PMDB) no segundo turno.
Considerados apenas os votos válidos, que não contabilizam brancos e nulos, Paes aparece no Datafolha com 33%, seguido por Gabeira (20%) e Crivella (19%). Jandira Feghali (PCdoB) tem 13%, contra 5% de Alessandro Molon (PT), 4% de Solange Amaral (DEM) e 3% de Chico Alencar (PSOL). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia mais em Pesquisas indicam: Paes na liderança e Crivella e Gabeira em empate técnico em 2º
Considerados apenas os votos válidos, que não contabilizam brancos e nulos, Paes aparece no Datafolha com 33%, seguido por Gabeira (20%) e Crivella (19%). Jandira Feghali (PCdoB) tem 13%, contra 5% de Alessandro Molon (PT), 4% de Solange Amaral (DEM) e 3% de Chico Alencar (PSOL). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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No último dia de campanha, candidatos de esquerda miram a visibilidade da zona sul carioca
Com apenas 12,74% do eleitorado carioca, a zona sul não tem o apelo quantitativo da zona oeste e dos subúrbios, mas garante visibilidade mesmo a atos pequenos de campanha - e faz diferença para os candidatos que contam com o chamado "voto de opinião". Não é por acaso que a região foi escolhida por Jandira Feghali (PCdoB), Alessandro Molon (PT) e Chico Alencar (PSOL) para o último dia de campanha. Neste sábado (4), eles participam de carreata pela orla e pelo Flamengo e de caminhada por Laranjeiras. Fernando Gabeira (PV) marcou presença no calçadão de Copacabana já na sexta (3).
"O candidato tem que ter discurso para a classe-média escolarizada, que é esse segmento que nós observamos aqui da zona sul a Barra e Recreio. Esse segmento é aquele que pode mudar de opinião pelo convencimento. Todo o debate que sai nos noticiários, sobre, por exemplo, o 'voto útil' da esquerda ou a nacionalização ou não das eleições municipais, impacta essa parte da cidade", explica o professor Cesar Romero Jacob, da PUC-Rio, autor de análises sobre indicadores da geografia eleitoral carioca.
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"O candidato tem que ter discurso para a classe-média escolarizada, que é esse segmento que nós observamos aqui da zona sul a Barra e Recreio. Esse segmento é aquele que pode mudar de opinião pelo convencimento. Todo o debate que sai nos noticiários, sobre, por exemplo, o 'voto útil' da esquerda ou a nacionalização ou não das eleições municipais, impacta essa parte da cidade", explica o professor Cesar Romero Jacob, da PUC-Rio, autor de análises sobre indicadores da geografia eleitoral carioca.
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500 soldados chegam a Campos para coibir compra de votos
A pedido da Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, 500 integrantes do Exército chegaram no município do norte fluminense, durante a madrugada de sexta para sábado (4), para executar operação contra possíveis tentativas de compra de votos.
"A compra de votos é um crime eleitoral muito corriqueiro aqui. Nós estamos buscando informações e vamos coibir isso", declarou o comandante da operação, Coronel Ivan Carlos Angonese.
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"A compra de votos é um crime eleitoral muito corriqueiro aqui. Nós estamos buscando informações e vamos coibir isso", declarou o comandante da operação, Coronel Ivan Carlos Angonese.
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Prefeito de Queimados quer acionar Judiciário contra propaganda implícita do governador
O prefeito de Queimados, município da Baixada Fluminense, Rogério do Salão (PDT), afirmou na sexta-feira (3) que pretende mover ação judicial contra o que seria uso da máquina pública pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), em favor do candidato peemedebista à Prefeitura do município, Max Lemos.
No mesmo dia, o governador reuniu lideranças do PMDB no Estado para inaugurar o novo sistema de distribuição de água no bairro Meu Ranchinho, em Queimados. Participaram o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani, o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão, e o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer.
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No mesmo dia, o governador reuniu lideranças do PMDB no Estado para inaugurar o novo sistema de distribuição de água no bairro Meu Ranchinho, em Queimados. Participaram o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani, o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão, e o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer.
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Mesmo proibido, site de Crivella permanece ativo
A Resolução nº 22.718/2008 do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, que dispõe sobre a propaganda eleitoral, veda a veiculação de qualquer reclame político desde 48 horas antes e até 24 horas após o dia de votação. Em obediência à norma, todos os candidatos à prefeitura do Rio desativaram suas páginas de campanha à meia-noite de sexta-feira (03), exceto Marcelo Crivella (PRB).
Em plena manhã de véspera das eleições, o cidadão com acesso à Internet podia acessar gravações de programas eleitorais na página do peerrebista, além de obter cópia do programa de governo e informações acerca dos vereadores que compõem a coligação "Vamos arrumar o Rio", em desacordo com o que estabelecem as normas para o meio eletrônico.
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Em plena manhã de véspera das eleições, o cidadão com acesso à Internet podia acessar gravações de programas eleitorais na página do peerrebista, além de obter cópia do programa de governo e informações acerca dos vereadores que compõem a coligação "Vamos arrumar o Rio", em desacordo com o que estabelecem as normas para o meio eletrônico.
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Partido do governador lidera em Angra e perde em Cabo Frio, apontam pesquisas
De acordo com a pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada nesta sexta-feira (03) sobre a disputa eleitoral para o município de Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado do Rio, o candidato a prefeito pelo PMDB, Tuca Jordão, tem 43% dos votos, contra 36% de Conceição Rabha (PT).
O número de indecisos chega a 15% dos entrevistados e aqueles que declararam voto em branco ou nulo somaram 6%.
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O número de indecisos chega a 15% dos entrevistados e aqueles que declararam voto em branco ou nulo somaram 6%.
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'Bom velhinho' quer ser o prefeito mais idoso do Estado do Rio
Na Região Serrana do Rio de Janeiro, um candidato, com mais experiência do que qualquer outro no estado, quer administrar a prefeitura de Nova Friburgo pela quarta vez. Trata-se de Heródoto Bento de Mello (PSC), que tem 83 anos e estava afastado da política há 12.
"Eu identifiquei que os outros candidatos não têm visão de futuro, como, aliás, aqueles que não acreditam nas minhas idéias", justifica-se Heródoto.
Subúrbios da Central e Leopoldina: região concentra maior número de eleitores cariocas
Com 1,9 milhão de votantes, os bairros que integram os subúrbios da Central e da Leopoldina e mais a Ilha do Governador concentram cerca de 40% do eleitorado carioca.
Sem poder desprezar esse contingente eleitoral, Eduardo Paes (PMDB) encerra, nesta sexta-feira (03), na Praça das Nações, em Bonsucesso, a semana de campanha pela região. Desde a segunda (29), passaram por ali carreatas de Alessandro Molon (PT) e de Jandira Feghali (PCdoB). A quinta (02) foi dia de Jandira visitar o hospital de Acari e de caminhada de Solange Amaral (DEM) pelo calçadão de Madureira e de Molon pelo Méier. Fernando Gabeira (PV) circulou de jipe pelos bairros, no dia 25.
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Sem poder desprezar esse contingente eleitoral, Eduardo Paes (PMDB) encerra, nesta sexta-feira (03), na Praça das Nações, em Bonsucesso, a semana de campanha pela região. Desde a segunda (29), passaram por ali carreatas de Alessandro Molon (PT) e de Jandira Feghali (PCdoB). A quinta (02) foi dia de Jandira visitar o hospital de Acari e de caminhada de Solange Amaral (DEM) pelo calçadão de Madureira e de Molon pelo Méier. Fernando Gabeira (PV) circulou de jipe pelos bairros, no dia 25.
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Crimes eleitorais marcam última semana de campanha no interior do Rio de Janeiro
A Polícia Federal (PF) mapeou 27 áreas críticas para a regularidade do processo eleitoral no estado do Rio de Janeiro, de acordo com o superintendente regional da PF, Valdinho Jacinto Caetano. A preocupação aumentou ao longo da última semana de campanha, com incidentes em Cabo Frio, Petrópolis e Santo Antônio de Pádua, além de Magé, onde os policiais apreenderam quatro toneladas de propaganda irregular, na segunda-feira (29).
"Essa é uma sinalização para candidatos que transgridem a lei, de que a Polícia Federal também vai atuar. Isso causa a eles um prejuízo previsível, podendo chegar, inclusive, à sua inelegibilidade", afirmou o superintendente, nesta quinta-feira (02), durante evento sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
Após a ação conjunta com a Justiça Eleitoral em Magé, eventos isolados de compra de votos foram registrados nas regiões Norte e dos Lagos, onde correligionários do prefeito de Cabo Frio, Marcos Mendes (PSDB), são suspeitos de trocar votos por leite .
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"Essa é uma sinalização para candidatos que transgridem a lei, de que a Polícia Federal também vai atuar. Isso causa a eles um prejuízo previsível, podendo chegar, inclusive, à sua inelegibilidade", afirmou o superintendente, nesta quinta-feira (02), durante evento sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
Após a ação conjunta com a Justiça Eleitoral em Magé, eventos isolados de compra de votos foram registrados nas regiões Norte e dos Lagos, onde correligionários do prefeito de Cabo Frio, Marcos Mendes (PSDB), são suspeitos de trocar votos por leite .
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Todos querem a zona oeste
Eduardo Paes (PMDB) em Santa Cruz, Marcelo Crivella (PRB) em Padre Miguel, Fernando Gabeira (PV) em Bangu, Jandira Feghali (PCdoB) em Campo Grande: nesta quinta-feira (02), a dinâmica da última semana de campanha por uma vaga no 2º turno se repete, numa disputa pelos votos da zona oeste do Rio.
Com mais de 1,5 milhão de eleitores, a região concentra 32,6% dos votos na capital e será decisiva para a definição das eleições. A expansão imobiliária observada em bairros de perfis tão diferentes como a Barra da Tijuca e Campo Grande foi acompanhada pelo maior crescimento médio entre as zonas eleitorais da cidade, de quase 10%, desde 2004.
Leia mais em Na reta final da campanha no Rio, todos querem a zona oeste
Com mais de 1,5 milhão de eleitores, a região concentra 32,6% dos votos na capital e será decisiva para a definição das eleições. A expansão imobiliária observada em bairros de perfis tão diferentes como a Barra da Tijuca e Campo Grande foi acompanhada pelo maior crescimento médio entre as zonas eleitorais da cidade, de quase 10%, desde 2004.
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
PSOL prega voto nulo e PMDB quer apoio do PT, no segundo turno
Antes mesmo de a votação definir os dois candidatos que seguem para o 2º turno, no domingo (5), partidos daqueles que lideram a disputa começaram o assédio aos que têm menos chance de vitória, de acordo com os institutos de pesquisa. O PMDB de Eduardo Paes, o PRB de Marcelo Crivella e o PCdoB de Jandira Feghali contam com divisões internas do PT, cujo candidato é Alessandro Molon, para formar alianças com a legenda. O apoio a Fernando Gabeira (PV) já foi descartado pelo PSOL.
"O quadro está muito difícil, porque o candidato que poderia receber o nosso apoio, o Fernando Gabeira, aliou-se à direita", anunciou, nesta terça-feira (30), o coordenador do programa de governo de Chico Alencar (PSOL), Sérgio Granja.
Leia mais em Rio: PSOL prega voto nulo e PMDB quer apoio do PT, no segundo turno
"O quadro está muito difícil, porque o candidato que poderia receber o nosso apoio, o Fernando Gabeira, aliou-se à direita", anunciou, nesta terça-feira (30), o coordenador do programa de governo de Chico Alencar (PSOL), Sérgio Granja.
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Crivella propõe nova regulação para pesquisas
O senador Marcelo Crivella (PRB) pôs mais lenha na fogueira da suposta manipulação de pesquisas de intenção de voto ao afirmar, nessa terça-feira (30), que vai apresentar ao Senado um projeto de lei que obrigue os órgãos de mídia a divulgar todas as pesquisas registradas na Justiça Eleitoral, independentemente de quem as tenha encomendando.
"Essa lei vai ser a redenção do problema. Vai acabar com a manipulação, porque com todas as pesquisas na mídia, o eleitor vai poder confrontar e saber qual instituto apurou melhor e qual tem mais precisão. É uma maneira de evitar que um determinado órgão, partido ou veículo encomende a pesquisa, manipule o resultado e a publique", justificou o senador.
Leia mais em Crivella (PRB-RJ) propõe nova regulação para pesquisas
"Essa lei vai ser a redenção do problema. Vai acabar com a manipulação, porque com todas as pesquisas na mídia, o eleitor vai poder confrontar e saber qual instituto apurou melhor e qual tem mais precisão. É uma maneira de evitar que um determinado órgão, partido ou veículo encomende a pesquisa, manipule o resultado e a publique", justificou o senador.
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Correligionários do prefeito de Cabo Frio são suspeitos de trocar voto por leite
O Grupo de Apoio à Polícia Civil (GAP) de Cabo Frio, município da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, efetuou nesta quarta-feira (1º) operação contra denúncia de corrupção eleitoral em favor do prefeito Marcos da Rocha Mendes (PSDB), que concorre à reeleição.
Segundo informações do Ministério Público (MP) em Cabo Frio, a ação policial resultou de uma denúncia anônima, feita no início da tarde, de que uma senhora identificada como "Ednéia" estaria distribuindo duas caixas de leite para eleitores, em troca de votos, em uma casa da periferia. Ao chegar no local, os policiais do GAP encontraram o portão aberto e uma fila de pessoas que levavam seus títulos de eleitor nas mãos.
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Segundo informações do Ministério Público (MP) em Cabo Frio, a ação policial resultou de uma denúncia anônima, feita no início da tarde, de que uma senhora identificada como "Ednéia" estaria distribuindo duas caixas de leite para eleitores, em troca de votos, em uma casa da periferia. Ao chegar no local, os policiais do GAP encontraram o portão aberto e uma fila de pessoas que levavam seus títulos de eleitor nas mãos.
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Trabalhadores comuns da campanha, plaqueiros ganham R$ 200 semanais e lamentam fim do primeiro turno
Ao proibir o uso de outdoors e a fixação de cartazes em postes e espaços públicos, desde as últimas eleições, a legislação que regulamenta as campanhas políticas impulsionou o surgimento de uma nova categoria de empregados temporários informais. Os plaqueiros, como ficaram conhecidos os vigias da propaganda eleitoral móvel, trabalham escondidos atrás ou embaixo de placas, com até três metros de altura, que ocupam o calçadão, as praças e esquinas movimentadas do Rio.
Estima-se em mais de três mil o número de pessoas que prestam o serviço em jornadas de 11 horas diárias, de segunda a segunda, como alternativa ao desemprego. Nesse universo é possível encontrar sujeitos alheios à política em que se inserem ativamente, sem se dar conta, e outros como Rosinete de Jesus Morais, que não revela a idade, aparentemente acima dos 40 anos.
Leia mais em Trabalho de plaqueiro de eleição rende R$ 200 semanais e inclui carregar placas de até 5 kg
Estima-se em mais de três mil o número de pessoas que prestam o serviço em jornadas de 11 horas diárias, de segunda a segunda, como alternativa ao desemprego. Nesse universo é possível encontrar sujeitos alheios à política em que se inserem ativamente, sem se dar conta, e outros como Rosinete de Jesus Morais, que não revela a idade, aparentemente acima dos 40 anos.
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