As pessoas portadoras de necessidades especiais (PNEs) do Rio de Janeiro, que já tiveram duas deputadas cadeirantes como representantes políticas, têm seu voto disputado pelos que concorrem a uma vaga no legislativo municipal. A bandeira da acessibilidade é lembrada na propaganda eleitoral dos futuros vereadores, voltada não apenas para as PNEs, mas também para os idosos. Segundo o IBGE, 78% do total de idosos no estado estão concentrados na região metropolitana. Em Copacabana, 27,5% dos habitantes têm mais de 60 anos. Os desafios para facilitar o dia-a-dia deles foram comentados, nessa quarta-feira (10), pelos candidatos à prefeitura da cidade.
"Cerca de 15% da população carioca é portadora de algum tipo de deficiência", afirmou Eduardo Paes (PMDB). De acordo com o líder nas pesquisas de intenção de voto, "um exemplo gritante desse descaso é a insignificante quantidade de ônibus adaptados na frota do município: não chega a 1%. Em quatro anos de administração, espero ter adaptado de 5 a 10% da frota para os portadores de necessidades especiais. Construiremos cinco centros de reabilitação pública nos bairros de Santa Cruz, Realengo, Jacarepaguá, Irajá e Ramos. O acesso dessa população ao mercado de trabalho também faz parte da nossa preocupação. Daremos incentivos fiscais às empresas que ampliarem o acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho. Faremos parcerias com universidades públicas e com o sistema S (Sebrae, Sesc, Sesi e Senai), para proporcionar qualificação e capacitação profissional", prometeu o peemedebista.
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